A origem das ideias - PP

Para quem como eu faz imensas viagens de carro, uma parte significativa das ideias surge nesses momentos. Claro que não surgem sem ajuda. Já estudei pormenorizadamente o processo para obter dados cientificos sobre o assunto. E o processo, desenvolvia-se da forma a seguir descrita:


1- Concentração na primeira parte da viagem, com a condução na cidade a necessitar de permanente atenção;
2- Via de circulação externa, começo a ouvir o rádio;
3- O painel de controlo do carro transforma-se em painel de controlo de avião;
4- Inicia-se o voo;
5- Liga-se o piloto automático;
6- Sai uma fada madrinha do rádio;
7- Começa a debitar ideias com um fluxo crescente;
8- Fim da viagem com uma enorme frustração por ter desaparecido a fada e ter levado com ela as ideias;


Para poder ultrapassar este oitavo passo, utilizei técnicas cientificas altamente complexas, que me levaram a mudar o processo, que ficou com os seguintes passos:



1- Concentração na primeira parte da viagem, com a condução na cidade a necessitar de permanente atenção;
2- Via de circulação externa, começo a ouvir o rádio;
3- Preparo o gravador;
4- O painel de controlo do carro transforma-se em painel de controlo de avião;
5- Inicia-se o voo;
6- Liga-se o piloto automático;
7- Sai uma fada do rádio;
8- Ligo o gravador;
9- A fada começa a debitar ideias com um fluxo crescente;
10- Fim da viagem com as ideias retidas no gravador;


Há outros processos, mas este é o que mais contribui para as minhas ideias.

Inovar não é uma opção, mas pura necessidade de sobrevivência!

Que o diga a Nokia... De lider incontestável passou a ser quase insignificante no mercado dos telemóveis e smartphones. Tudo porque não foi capaz de acompanhar a tendência. Não investiu no desenvolvimento de uma plataforma atractiva como fizeram dois dos seus actuais rivais, a Apple e a Google, que souberam aproveitar a lacuna na oferta da Nokia para captar uma fatia do mercado de telecomunicações móveis. Num curto espaço de tempo, a companhia liderada por Stephen Elop viu a sua quota do mercado de "smartphones" reduzir-se de 50,8% em 2007, para 27,1%, no final de 2010.
A Nokia está sobre uma "plataforma em chamas", disse Stephen Elop, numa de várias passagens que ilustram o espanto do responsável quanto à situação competitiva da Nokia, Elop questiona: "Enquanto os nossos concorrentes incendiavam a nossa quota de mercado o que aconteceu à Nokia? Ficámos para trás". "O Android saiu há dois anos e já nos retirou a liderança. Inacreditável."
Leia o artigo original no jornal de negócios

parabéns Thomas

Thomas Edison fesstejaria hoje (11.2.11) 164 anos. Registou mais de 1000 patentes em vida, o que contribuiu para que seja considerado o maior inventor de todos os tempos. Entre os seus inventos, encontra-se a lâmpada eléctrica incandescente, símbolo generalizado para as ideias. Escreveu ainda a famosa frase "O génio consiste em um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração."

Que sirva de inspiração para inovadores e empreendedores, e estes que tenham a lucidez de fazer os restantes 99%.

caregador único de telemóvel

Os desafios impulsionam a inovação.
Este é um exemplo de uma necessidade há muito sentida pelos utilizadores de telemóveis.
No caso do carregador único de telemóvel, o desafio da Comissão Europeia a um conjunto de marcas está agora a dar os seus frutos. O valor do produto é percepcionado mesmo antes de chegar ao mercado. E a maioria de nós já teve esta ideia, muitas vezes em forma de desabafo, outras em forma de blasfémia ou de frustação. É uma necessidade generalizada e real e muitos já fomos vítimas da não existência de um carregador universal. Estão prestes a acabar as situações em que parece que há num local todos os carregadores possíveis, excepto o que precisamos.
De salientar a importância da cooperação neste objectivo comum. E a importância da sua influência na capacidade de distribuição do dispositivo.
Esta inovação é um caso típico de valor acrescentado, percepcionado antes da entrada no mercado do produto. E ainda tem vantagens ambientais. 

Como acordar o gigante adormecido?

Ou por outras palavras, como despertar e cultivar nas nossas organizações a semente da inovação?
Naturalmente que dependendo do tipo de organização, e da cultura existente, os caminhos a seguir são múltiplos e diferenciados. As 3 dicas que vou deixar não têm a pretensão de ser uma receita mas sim um ponto de partida para a angariação e discussão de muitas mais dicas e sugestões.
1- Reúna a sua equipe de trabalho e lance o repto: “Como podemos fazer o que fazemos de maneira diferente e para melhor?” Muitas pessoas anseiam por uma oportunidade de contribuir, e as suas vozes nem sempre encontram o caminho de quem tem o poder para tomar decisões, abra-lhes a porta e deixe que as ideias fluam.
2- Inverta o fluxo da cadeia de valor, parta da necessidade do cliente e analise como é que ele gostaria de interagir com o seu produto\serviço.
3- Crie uma boa rede de relacionamentos com os seus parceiros de negócio. Muitas vezes alguns parceiros percebem nuances no mercado que nos passam despercebidas pelo simples facto de serem responsáveis apenas por uma parte do processo.