2011-12-28

Tratar da saúde a 2012, desde já!

A mudança está sempre presente na história do Universo. Heráclito dizia:
"Nada é permanente, exceto a mudança."


O nosso grande Camões, que teria sido um dos primeiros a adotar o novo acordo ortográfico, escreveu assim:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, 
Muda-se o ser, muda-se a confiança: 
Todo o mundo é composto de mudança, 
Tomando sempre novas qualidades. 

Continuamente vemos novidades, 
Diferentes em tudo da esperança: 
Do mal ficam as mágoas na lembrança, 
E do bem (se algum houve) as saudades. 

O tempo cobre o chão de verde manto, 
Que já coberto foi de neve fria, 
E em mim converte em choro o doce canto. 

E afora este mudar-se cada dia, 
Outra mudança faz de mor espanto, 
Que não se muda já como soía."

Peter Drucker, um gestor dos tempos modernos disse:
"A mudança não se gere. 
Descobre-se! 
Antecipa-se! 
Aproveita-se! 
Lidera-se!

Não me devo esquecer que a mudança começa por mim. Poderá ser útil rever e reflectir sobre os os 10 mandamentos de Kent M. Keith, propostos como base para a resolução de ano novo que agora termina.  
Num ano de 2012 que se prevê ainda mais marcado pela mudança do que 2011, tenho que aproveitar estas mudanças!Tenho que as liderar! 
Desejo a todos um Excelente 2012! 
Pela parte que me toca, vou já começar a tratar disso!

2011-12-15

Vazio de ideias


Não há ideias nesta desgraçada empresa!
Por vezes há quem se questione sobre a existência de ideias na sua organização. Não é necessário estar com grandes divagações acerca deste assunto. Se há um vazio de ideias na organização, é porque a organização não está disponível para as ouvir.
A falta de ideias na organização é um sintoma de uma organização moribunda. Como dizia o poeta, “todo o mundo é composto de mudança”. As organizações também. Excepções? Não conheço excepções cujo destino tenha sido positivo. Mas aceito de bom grado exemplos que me contrariem.
Elas andam por aí
Existem ideias a pulular por todo o lado, nas organizações. Nem que seja em pensamento. Quantas vezes pensamos: “se fosse eu que mandasse…”. “O que é que farias se mandasses? Sim, tu! Diz-me o que farias se mandasses! Estou mesmo interessado!” Muitas vezes esta postura está no âmbito do imaginário. A única resposta é um grunhido parecido com “idiota”. Por vezes surge um sorriso sarcástico e acompanhado de um “eheh! O gajo pensa que é o Miguel ‘Arcanjo’!!!” Claro que é uma sorte quando não aparece um engravatado aos pulos a gritar “quem foi o idiota que disse esta idiotice? Onde está o Steve Jobs da Baixa da Banheira?”. Todos ficam caladinhos no seu canto, alguns sorrindo sarcasticamente com a situação, outros tristes e solidários. O proprietário da ideia espera que ninguém se aperceba que foi ele que sugeriu aquela solução e arrepende-se dos comentários que fez com colegas. Criou-se aqui um fosso comunicacional em que a vontade de partilhar ideias com quem quer que seja, vai por água abaixo. Mesmo os que teriam soluções para sugerir, ficam sossegadinhos, com a sua análise muito própria ao sucedido, mas com uma vontade imensa de não ser apanhado naquela situação. O Silva foi totalmente humilhado, mas a ele não o apanham naquela situação. Mesmo que tivesse uma ideia que melhorasse significativamente o produto. Como deixar de ter embalagens de papelão nos pneus, exemplo que aqui podemos ver! “Oh! Houve algum idiota que teve uma ideia dessas? Como é que é possível?”
Ouvir! Não, não: OUVIR!
Há vários factores que são necessários para que as ideias surjam. Um dos factores importantes é a disponibilidade para ouvir ideias, sugestões, críticas ou reclamações e analisá-las de forma objectiva e sem preconceitos.
Voltando a quem não encontra ideias na sua organização, diria apenas para ouvir. Não é fácil, mas ouçamos atentamente o que Hemingway nos dizia:
"Gosto de ouvir. Aprendi muita coisa por ouvir cuidadosamente. A maioria das pessoas jamais ouve."
Ouviram? Agora, vejamos se conseguimos por em prática! 

2011-12-13

Alteração na embalagem do pneu

Tempos houve em que os pneus eram apresentados nas lojas com embalagens de papel! Reza a história que, preocupados com os custos do produto, o presidente reuniu os principais responsáveis das diferentes áreas da empresa e lançou o desafio de alterar alguma coisa, sem que a qualidade do pneu fosse alterada.
Depois de um conjunto de lugares comuns e de ideias batidas, o presidente perguntou se era tudo o que tinham para dar, e que pretendia era ideias novas.
Ficou um ambiente pesado, com toda a gente sob tensão e na expectativa sobre o que se iria passar. O silêncio era simplesmente ensurdecedor. Não se conseguia ouvir nada, até que uma voz quase inaudível rompe o silêncio ensurdecedor e diz com voz trémula: "O produto precisa ter  embalagem, chefe?". Todos se viraram para o local da voz trémula e viram a figura franzina que ficou mais franzina ainda depois de sentir 26 olhos a observá-lo com feições que iam desde o riso contido, até ao desprezo declarado.
Um empregado de limpeza, que estava a limpar os vidros e no qual não tinham reparado, repetiu titubeante: "Sem embalagem poupar-se-ia bastante!"
Os responsáveis ficaram admirados com a desfaçatez do simples empregado, que procurava um buraco para se enfiar, depois de repetir a sua ideia. Quem era este tipo para interromper assim a reunião? Teriam que ter mais cuidado em próximas reuniões. Que ideia ridícula! Não sabe nada sobre o assunto, e vem para aqui mandar bitaites!
Os sorrisos de escárnio apareciam cada vez mais intensamente, até que se ouviu a custo o presidente, de olhos vidrados, a balbuciar: "Porque não... porque não?" E assim, os pneus passaram a ser expostos nas lojas sem embalagens e com a informação necessária impressa na borracha, ao contrário do que tinha acontecido até ao início do séc. XX.
Este é um exemplo da importância que tem a análise do problema por alguém que não está envolvido no problema. Mostra também, que as boas ideias podem vir de qualquer pessoa da organização ou de fora da organização.

2011-12-10

Faça diferente e fará a diferença!

Passei aqui há cerca de quinze dias atrás e não me tinha dado sequer conta da existência de uma loja de roupa para crianças. Desta vez a uns bons 100 metros de distancia já o Diogo Tomás gritava “Papá é o momóio blau!” e lá fomos, arrastados pelo seu exuberante entusiasmo percorremos o comboio de ponta a ponta espreitamos a vitrina e acabamos por ter de entrar dentro do dito onde as peças de vestuário esperavam pacientemente pelo seu futuro(a) proprietário(a).

E assim sem mais, um excelente exemplo de como uma solução simples é capaz de fazer aumentar o número de visitantes e potenciais clientes e consequentemente gerar mais-valias.

Capaz de transformar um local ou estabelecimento que passava perfeitamente desapercebido num ponto de referencia, literalmente uma solução capaz de por o negócio no mapa.

Assim é a inovação, surpreendente!


2011-12-02

Bares de Londres com Urinol Game


A imaginação não tem limites. Alguns bares de Londres encontraram uma nova forma de marketing para atrair clientes masculinos, para já. Para isso, esses bares instalaram jogos de vídeo nos urinóis. Simultaneamente, tem provocado um aumento do consumo de cerveja. Parece que ainda há outro benefício, que está associado à higiene dos WC. Aqui está um exemplo claro de inovação ao nível de produto e, simultaneamente, de marketing. Vale a pena ver: