2012-07-30

O fim da Kodak? Lá está, esqueceram-se de inovar!


O Wall Street Journal  noticiou na passada sexta feira que a Kodak, um dos pioneiros no desenvolvimento da fotografia e o grande responsável pela sua massificação e disseminação encontra-se em grandes dificuldades financeiras. "Hummm... não foi também o que aconteceu recentemente com a Nokia? Terão estes gigantes adormecido à sombra do sucesso alcançado e esquecido que o mercado está em constante desenvolvimento e mutação? Quem não inova simplesmente não sobrevive!

O infortúnio de uns acaba por ser a alegria de outros. Dois dos gigantes da atualidade, Apple e Google, já se preparam para ver quem consegue deitar as mãos a cerca de 1100 patentes avaliadas em $2,6 Biliões  que a Kodak pretende vender numa tentativa de impedir a falência e emergir como uma empresa viável.
O leilão, marcado para dia 8 de Agosto vai decorrer em dois lotes, um lote relacionado com a captura e processamento de imagens e outro lote relacionado com o armazenamento e analise de imagens.

Sendo que hoje em dia quase todos os telemóveis, smartphones, tablets e gadgets similares incorporam uma camera fotográfica será de esperar que este seja apenas o inicio de mais uma longa batalha entre estes dois gigantes.
Irá o futuro detentor da propriedade intelectual da Kodak impedir o seu concorrente de incorporar máquinas fotográficas nos seus dispositivos?
Seria uma jogada estratégica arrojada, se não fatal !

2012-07-16

disco rígido de confiança!

Uma das preocupações que tenho de tempos a tempos é a informação. Aliás, o risco associado à informação. E se, de repente, o disco do meu computador fosse destruído por um qualquer incidente? O que aconteceria à informação? Há duplicação? Quando falamos num plano pessoal, a duplicação, back-ups ou qualquer método de segurança de informação é muito mais falível. Pelos recursos utilizados e pela menor disciplina do método.

Na exame informática, em disco rígido que dura 1 milhão de anos, vem a informação sobre uma possível solução para todos os problemas. Um disco rígido que dura 1 milhão de anos? Fantástico. Claro que só para o protótipo se prevê um custo de 25 mil euros. Claro que o mercado está bem determinado e não me parece que esteja direcionado para o consumidor final. Claro! É óbvio! Mas, há uns anos atrás, quem diria que iríamos ter computadores pessoais?

2012-07-10

Quanto vale uma patente?



Esta poderia ser uma forma de responder à questão “porque devo patentear o meu trabalho?”
Pessoalmente gosto de acompanhar as tendências do mercado informático, smartphones e afins não só por serem áreas propensas à inovação mas porque o ritmo alucinante a que sucedem as melhorias, surgem os desenvolvimentos e os produtos são colocados no mercado permite observar num curto período de tempo o que numa industria tradicional poderia demorar décadas a acontecer. É quase como um “pequeno” grande laboratório de aprendizagem.
Já alguma vez se perguntaram “Afinal de contas neste smartphone que utilizo diariamente o que é que se encontra patenteado?”
Um gesto que todos os proprietários de smartphone já se habituaram a fazer é o famoso “Swipe to unlock” para desbloquear o dispositivo. Pois bem, um gesto também pode ser alvo de patente. O supremo tribunal de Londres acaba de dar razão à HTC numa disputa que decorria com a Apple em que esta reivindicava que a HTC estava a infringir a sua tecnologia e os seus direitos de patente.
Com esta queixa a Apple pretendia inviabilizar a venda dos dispositivos HTC no reino unido à semelhança do que já havia feito nos US com a Samsung.
Sem me alongar muito nos detalhes das inúmeras batalhas que tem sido travadas em tribunais um pouco por todo o mundo ao longo de vários meses, e muito menos questionando decisões de tribunais não posso deixar de considerar interessante a estratégia da Apple.
A verdade é que nos dias de hoje não é só o mercado quem dita as regras do jogo, os tribunais também tem uma palavra a dizer, e uma patente pode muito bem valer um mercado com a dimensão dos EU.

2012-07-08

o génio criativo



Eu tinha a certeza que havia um duende que, nas viagens de carro, pouco tempo depois de me entorpecer suavemente, saía do auto-rádio e passava-me a informação e as ideias que queria ver postas em prática. Não é apenas no carro, mas noutros locais em que o estado de hipnose ameaça aparecer. O mais incrível é que por vezes este duende parece brincar e faz com que a ideia fique muito próxima, sem a conseguirmos alcançar. É como quando se tem uma palavra debaixo da língua, mas não a conseguimos expressar. Outras vezes atira a ideia para longe, tornando-a inacessível. Afinal, pode não ser um duende. Provavelmente pode ser um génio o responsável por esta situação. Mas nada melhor do que ouvir a escritora e especialista em génios Elizabeth Gilbert para nos explicar como os génios criativos nos ajudam: