2013-12-04

Sapatos portugueses em alta


Já nenhum de nós tem dúvidas da importância da Inovação. Mas também sabemos que a Inovação é reforçada pelo reconhecimento. Reconhecimento foi o que sucedeu com o Prémio Europeu de Promoção Empresarial, na categoria de Apoio à Internacionalização das Empresas, em que os sapatos portugueses, com uma crescente afirmação no panorama internacional, ficaram à frente do consolidado champagne francês.

Este prémio é uma prova que a Inovação é fundamental, mas demonstra outro aspeto relevante na afirmação de um setor: a importância das parcerias e do trabalho entre diferentes entidades para uma finalidade comum. Não sendo uma caraterística natural dos portugueses, a sua capacidade de trabalhar em conjunto para além das fronteiras da sua organização, consideramos que este prémio é uma forma de mostrar que as alianças potenciam, de forma inquestionável, o alcance de objetivos mais ambiciosos. É caso para citar Miguel de Cervantes e dizer que "o Céu é o limite". É caso para dizer que a APICCAPS está a provar que "o céu é o limite". Que se utilize este exemplo para dinamizar outras setores com dificuldade, mas com enorme potencial de sucesso. Que se utilize este exemplo para que se acredite que é possível. Mas não basta acreditar. Há que meter mãos à obra e fazer acontecer, como têm feito neste século os atores da indústria do calçado.



"Calçado português ou champagne francês? E o grande vencedor é... nacional. Ambos estavam em confronto no Prémio Europeu de Promoção Empresarial, na categoria de Apoio à Internacionalização das Empresas, e o vencedor foram mesmo os sapatos portugueses. O prémio é uma iniciativa da Comissão Europeia que pretende distinguir as melhores práticas empresariais. A entrega de prémios decorre em Vilnius, na Lituânia.
Estiveram a concurso mais de oitocentos projetos, de 28 países, incluindo a Turquia e a Sérvia, e o "Portuguese shoes: the sexiest industry in Europe" estava na short-list de 19 finalistas, em concorrência direta com a região de Champagne-Ardenne na categoria de Apoio a Internacionalização das Empresas.  Portugal foi o país que apresentou maior número de projetos candidatos, num total de 56.
Dinamizados em Portugal pelo IAPMEI, os Prémios Europeus de Promoção Empresarial (European Enterprise Promotion Awards) são um projeto da Comissão Europeia, que visa potenciar a divulgação de atividades reconhecidas como boas práticas no âmbito da promoção da iniciativa empresarial. 
São seis as categorias a concurso: promoção do empreendedorismo; investimento nas competências empreendedoras; desenvolvimento do ambiente empresarial; apoio à internacionalização; apoio ao desenvolvimento de mercados ecológicos; e empreendedorismo responsável e inclusivo.
“Portuguese Shoes: Designed by the Future” é o slogan da campanha desenvolvida pela Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado (APICCAPS) em parceria com a Academia de Design e Calçado, e que ajudou a promover 120 pequenas e médias empresas em feiras de todo o mundo, promovendo o calçado português como sofisticado e inovador. “Em resultado desta estratégia, as exportações cresceram mais de 20% nos últimos dois anos”, salienta Bruxelas.
O concorrente derrotado era a iniciativa International Relays, que visa apoiar técnica e financeiramente as empresas da região de Champagne-Ardenne, capacitando-as para implementar uma estratégia de desenvolvimento comercial de longo prazo vocacionada para os mercados externos. O projeto permitiu não só que sete em cada dez PME aumentassem a sua competitividade, mas que também cem  empresas da região “implementassem uma atividade de exportação eficaz”. 
Esta é a quinta edição dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, e Portugal já trouxe galardões para casa  outras duas vezes. Aconteceu em 2006, com o projeto “Empresa na Hora”, em que Portugal ganhou o prémio Redução da Burocracia; e, em 2012, com o projeto “Douro Boys”, uma associação de cinco pequenos produtores da região do Douro (Niepoort, Quinta do Crasto, Quinta do Vale Meão, Quinta do Vallado, Quinta Vale D. Maria), para implementação de estratégia de promoção das suas marcas em mercados externos.

Portugal foi o país que apresentou maior número de projetos, no conjunto dos 32 países participantes; teve 56 projetos a concurso, seguido do Reino Unidos, com 42, e da Alemanha, com 37.
in Dinheiro Vivo"
Notícias relacionadas:
Dinheiro Vivo * Sapatos portugueses ganham ao champagne:
Público * Calçado português bate região de champanhe e conquista prémio europeu
JN * O calçado e o preconceito
Jornal Labor * Sexy é Bom!
Expresso * Sapatos made in Portugal batem champanhe

2013-11-13

Estudo diz que Inovação é uma necessidade



Inovar Faz Bem!
Inovar é um Fator Crítico de Sucesso para as Organizações.


Já não há grandes dúvidas sobre a importância da Inovação para as empresas que têm uma perspetiva de existência duradoura. Como os estudos fundamentam e dão credibilidade a simples opiniões, deixo-vos com um estudo que suporta fortes convicções que tenho sobre a importância da Inovação:

"Quarenta e três por cento dos executivos descreve a inovação como uma necessidade competitiva para o sucesso das empresas e 40 por cento aponta a mesma como um dos fatores mais importantes, diz o mesmo estudo, mostrando que a tendência é seguida em Portugal, com 47 por cento a reconhecer na inovação uma prioridade estratégica muito importante para o sucesso das empresas, com outros 43 por cento a considerar a inovação bastante importante."

Fonte: Inovação é uma necessidade

2013-11-12

Zebinix da Bial aprovado nos Estados Unidos

A Bial tem um forte argumento para acreditar que a I&D e consequente Inovação é importante para o seu sucesso. Com certeza que será um argumento entre muitos, mas este é de peso. Este projeto de IDI está a ser comercializado em vários países, sendo a aprovação do mesmo pela FDA, entidade reguladora dos medicamentos nos Estados Unidos, uma porta aberta para um mercado maduro, exigente e com uma dimensão gigantesca. Medicamento português para epilepsia aprovado pelo regulador norte-americano - País - Notícias - RTP. É com certeza um reforço interno para a importância da Inovação na Bial. Que seja também um exemplo para que outros possam motivar-se para tornar as suas organizações mais inovadoras. 

Porque Inovar Faz Bem!

[dinheirovivo]
[noticias ao minuto]

2013-10-17

Dia Mundial da Alimentação: Inovação com Nutri-Ventures


E se lhe fosse pedido para fazer "bonecos" (desenhos animados) de sucesso associados ao conceito de alimentação saudável? 
Nada de especial. 
É possível? 
É! 
Mas é atrativo? As crianças vão "comprar" a ideia? 
Aparentemente "bonecos de sucesso" e alimentação saudável são dois conceitos imiscíveis. A norma presente é que "bonecos de sucesso" são diferentes de alimentação saudável. Mas o facto é que existe uma série de "bonecos de sucesso" que tem como como missão "ajudar a mudar os hábitos alimentares das crianças a nível mundial procurando, através do entretenimento, unir a sociedade em torno desta causa e fornecer ferramentas que tornem a alimentação das crianças mais saudável e divertida."

2013-10-02

Carta de despedimento original


A criatividade tem limites? Talvez, mas eu ainda não os conheço!
Todos os dias sou surpreendido com "coisas" que me fazem acreditar que os limites da criatividade estão cada vez mais longe!

Marina decidiu demitir-se com um vídeo original! Criativa a Marina!
Foi uma forma simpática de se ir embora. Hoje, 2/10/2013, 8.154.994 pessoas já tinham visto a original carta de despedimento. Dessas, 52.996 gostaram do que viram (Gosto  e 1.903 não gostaram do que viram  (Não gosto 1 903). Podem ver o vídeo a seguir apresentado e dizer-nos se gostaram ou não! 



A resposta da empresa chegou mais tarde. Não tenho a certeza se essa resposta foi na base do humor e boa disposição, ou se havia algum ressabiamento à mistura. Mas parece que quem vê o vídeo, atribuí intenções não muito positivas a esta resposta, pois já viram o vídeo 357.474 pessoas, das quais 1.401 gostaram da resposta (Gosto  (Não gosto 2 702). E vocês? Gostaram da resposta? Podem ver o vídeo abaixo:


Esta carta de despedimento e a sua resposta levou-me a pensar sobre a ironia nas organizações. Uma ferramenta poderosíssima, quando pensada e bem aplicada, mas com consequências que podem causar grandes danos na imagem da empresa, quando mal planeada. O que nos conduz à questão: Esta resposta foi pensada ou foi impulsiva? Se foi pensada, tudo bem! Obedece a uma estratégia de comunicação e tem objetivos bem definidos! Se foi impulsiva, leva-me a refletir sobre a importância das empresas controlarem os seus impulsos, mesmo que a vontade de responder de forma imediata seja imensa. Este controlo da impulsividade pode evitar alguns tiros nos próprios pés.

Fez-me lembrar de uma outra história de resposta por impulso (na minha análise), de uma empresa que aprecio, pelo serviço e pelo produto, mas que causou uma impressão de excesso de zelo ou de defender o indefensável. Leva mesmo a crer que ainda não há a perceção exata das redes sociais e das vantagens que teria em não ser a própria a empolar um caso que podia causar algum frissom, mas nunca atingiria os níveis que atingiu. Podemos ver este caso em Reclamações só no Facebook.

Fontes:
[TSF]
[Meababel]

2013-09-12

Modelos de desenvolvimento baseados na Inovação, segundo Pires de Lima, Ministro da Economia

É sempre bom ouvir vozes que se juntam às nossas com o intuito de testemunhar que a Inovação e a Criatividade são fatores relevantes para o sucesso das empresas e do país. O Ministro da Economia, Pires de Lima, veio testemunhar a sua convicção de que o futuro passa por um modelo associado à Inovação, não por modelos associados a baixos custos e baixos salários.

Podem ver a notícia no título que mais vos agradar:
* [Sol: privilegiar inovação!]
* [Expresso: privilegiar inovação]
* [Sábado: privilegiar inovação]
* [Visão: privilegiar inovação]
* [O guião de Pires de Lima para a economia]

2013-08-28

Jerónimo Martins 16.º na lista de inovação da Forbes


O país regressa aos poucos ao trabalho. Está a acabar a época dos banhos e é importante começar com boas notícias para motivar para o novo período que se aproxima. A notícia seguinte, Jerónimo Martins à frente da Apple e Google na lista de inovação da Forbes, é deve servir como referência para acreditar. 

É possível!

Empresas portuguesas podem estar entre as melhores. Claro que a Jerónimo Martins não deixa as pessoas indiferentes. É claro que para a maioria das pessoas, a análise que fazem da empresa está entre a veneração e o ódio. Com pouco espaço para cinzentos intermédios. Desde a música do Pingo Doce ao famoso dia do trabalhador com os descontos de 50%, vários são os motivos para as emoções extremas quando se avalia esta empresa.

No entanto, factos são factos e a Forbes tem critérios bem definidos, que se podem consultar na explicação da metodologia, pelo que estar no 16.º lugar deste ranking tem que ter grandes méritos. Pode-se ver o ranking das "Empresas Mais Inovadoras do Mundo" segundo a Forbes mesmo aqui e analisar quais as empresas que acompanham a Jerónimo Martins.

Quando analisamos o ranking das Empresas Mais Inovadoras da Europa, ainda se torna mais impressionante a posição alcançada pela Jerónimo Martins, que apenas tem à sua frente as empresas ARM Holdings, do Reino Unido e que trabalha na área dos semi-condutores, e pela Dinamarquesa Coloplast, no setor dos Dispositivos Médicos.  Também o facto de estar no setor da venda a retalho, apenas pode salientar o trabalho da empresa 


1. ARM Holdings (U.K.) World Rank: 5 Industry: Semi-conductors Innovation 

2. Coloplast (Denmark) World Rank: 12 Industry: Medical Equipment Innovation

3. Jerónimo Martins (Portugal) World Rank: 16 Industry: Food Retail Innovation


4. Pernod Ricard (France) World Rank: 20 Industry: Beverages Innovation


5. Essilor International (France) World Rank: 24 Industry: Medical Equipment Innovation


6. Beiersdorf (Germany) World Rank: 24 Industry: Household/Personal Care Innovation


7. Grifols (Spain) World Rank: 25 Industry: Pharmaceuticals Innovation 


8. Diageo (U.K.) World Rank: 27 Industry: Beverages Innovation


9. Danone (France) World Rank: 29 Industry: Food Innovation 


10. Dassault Systemes (France) World Rank: 31 Industry: Software Innovation


Ter uma empresa portuguesa no 3.º lugar do Ranking Europeu é muito positivo. 
Este facto deve-nos deixar orgulhosos e deve ser motivador para trabalhar as áreas da inovação com relexão séria sobre os métodos, com o empenho e dedicação há inovação, sabendo que há formas de chegar ao topo. Devemos questionar como podemos implementar uma cultura de inovação e como definir os processos no sentido de contribuírem de forma inequívoca para a inovação de qualquer organização. Se a inovação estiver a funcionar bem, a empresa estará no bom caminho.

Espero que as empresas que acompanho, e muitas outras que fazem da inovação e da qualidade pilares fundamentais na sua sustentabilidade, tenham a arte e o engenho para implementar as ações necessárias para se tornarem empresas inovadoras de facto, pois esta forma de estar aumentará significativamente a probabilidade da empresa ter uma maior longevidade com a satisfação dos atores envolvidos.

No post O estado da Nação na Inovacao fala-se de algumas causas e propostas de ação. É fundamental focalizar os nossos esforços para tornar as nossas empresas melhores e perceber o que foi feito para esta empresa chegar ao patamar a que chegou, percebendo se podemos melhorar alguma coisa em cada uma das nossas empresas com a aprendizagem realizada. Com esforço e melhoria constante da organização, a consequência natural é surgir entre as melhores. Vamos trabalhar para que as nossas empresas possam melhorar o seu desempenho a diversos níveis. 

É possível! 
Basta Acreditar...
E não esquecer que Inovar Faz Bem!

2013-07-19

Fato invisível Anti-Tubarão para surfistas

A invisibilidade é um tema recorrente, misterioso e aliciante. Normalmente não está relacionada com situações de vida ou de morte. Já aqui falámos de casos de invisibilidade e da evolução que a tecnologia tem tido, como podemos ver em ser invisível como o Harry Potter. É provável que, mais tarde ou mais cedo, a ciência ultrapasse a magia, como tem acontecido em diversas áreas do saber.

Quando juntamos tubarões e surfistas, a visibilidade dos surfistas aos olhos dos tubarões já pode ser um caso de vida ou de morte. Na Austrália, encontram-se os locais com maior número de ataques de tubarão na costa. Como os surfistas são dos que mais tempo passam na água, a matemática diz-nos que existe uma maior probabilidade de estarem entre as vitimas. Desta forma, o desafio de diminuir o número de vitimas de ataques de tubarão, foi ganhando prioridade e tornou-se um objetivo da Universidade da Austrália Ocidental, que em parceria com a empresa SAMS (Sistemas de Mitigação de Ataques de Tubarões) olharam para o problema e têm trilhado um caminho que se espera que se reflita numa diminuição significativa dos ataques destes predadores aos surfistas. Já vimos o manto mágico da invisibilidade do Harry Potter, já vimos este manto da invisibilidade ser conseguido pela ciência e agora verifica-se a invisibilidade aos olhos dos tubarões, baseado, com certeza, em muita pesquisa e estudos para perceber o comportamento dos tubarões. 

Uma forma diferente de ultrapassar o desafio. Há que dar razão ao "outro", que dizia: "o problema não é o problema! O problema é a forma como vemos o problema"!

Fica o vídeo com explicações adicionais e links para quem tiver curiosidade em saber mais:



2013-07-18

O estado da Nação: A Inovação

O Barómetro da Inovação da COTEC permite-nos acompanhar a nossa capacidade de inovar, nas suas diversas dimensões. Miguel Fernandes, da Everis, dá uma entrevista sobre o estado da Inovação em Portugal, com base nesse mesmo Barómetro da Inovação.
Fica registado um resumo da entrevista e a entrevista feita pelo Diário Económico.

* Portugal desceu no que respeita à envolvência institucional (eficácia estatal e impacto no trabalho e investimento, limitada pela conjuntura atual).
* O pilar de financiamento, foi um dos principais pilares onde perdemos este ano muito peso. (Dificuldades no acesso ao crédito).
* A Inovação é uma fonte de sobrevivência. Pode-se inovar fazendo algo novo, mas se não se fizer nada, vai-se com certeza perder quota de mercado, posicionamento de mercado,...
* O Inquérito do Potencial Científico e Tecnológico mostra que 60% das empresas têm de facto feito coisas novas, em termos organizacionais, nos processos e no marketing, inovando menos nos produtos.
* Portugal tem condições e recursos ao nível de outros países, mas tem um défice de resultados. Tem um problema de eficiência ao nível dos processos e de eficácia ao nível dos resultados. É considerado um "país cigarra", ou seja, tem as condições mas não transforma em valor todo o seu potencial.
* Portugal tem aumentado as exportações essencialmente ao nível de indústrias de baixa ou média intensidade tecnológica. Se aumentarmos as exportações ao nível das indústrias de média e alta tecnologia, conseguiremos estar, com certeza, mais bem posicionados.
* Às empresas portuguesas faltam alguns hábitos importantes, que são fundamentais para dar escala às empresas. A dimensão das nossas empresas é critica, quando se analisa à escala europeia europeu. As PME's portuguesas são microempresas na Europa.
* É preciso melhorar os nossos hábitos de:
   # trabalho em rede
   # cooperação
   # vigilância tecnológica
   # analisar tendências internacionais
   # cooperação com as Universidades (aproveitando o I&D Académico)
* Captação e retenção de talentos (Portugal tem descido algumas posições neste indicador especifico, de forma consecutiva, ao longo dos últimos anos).
* As empresas deviam conhecer melhor os seus clientes (falar com pessoas do mesmo setor, estar presente em feiras internacionais com a análise de tendências, entre outros).
* Faltam muitos Sistemas de Gestão de Inovação às empresas portuguesas! Empresas dizem-se criativas e inovadoras, mas falta melhorar e implementar formas sistemáticas de trabalhar a Inovação.
* A cultura e liderança de inovação, complementada por métodos e critérios bem definidos, são essenciais para potenciar toda a capacidade criativa e transformá-la em valor.

2013-06-28

Criatividade... Quem és? De onde vens?



Nem sempre é fácil ser criativo. Dá trabalho. 
Nem sempre é fácil falar de criatividade. É um conceito tão abrangente que cabe quase tudo nele. No entanto, ao ler o artigo de Sara Balonas, no público, fiquei agradavelmente surpreendido com a aprazível leitura e leveza com que aborda o tema, bem como com a interessante informação sobre criatividade e a sua evolução. Ei-lo:

"Criatividade: modos de usar

"Criar é uma capacidade que está em qualquer um de nós. É só substituir uma folha de excel por uma página em branco."

Recentemente, o PÚBLICO perguntou a artistas plásticos, realizadores, escritores, publicitários, entre muitas pessoas talentosas, o que é a criatividade. Muitas respostas, todas diferentes. A ideia que fica é a dificuldade em encontrar uma definição que resuma tão complexa questão.

A verdade é que a criatividade pode ser uma boa pista para o nosso futuro colectivo. Mas, vamos por partes. Mergulhemos nas várias faces da criatividade.

Em certos casos, a criatividade é tão indissociável da prática que existem profissionais chamados “criativos”, como na Publicidade. Com passagem de atributo a substantivo, os criativos são uma classe profissional. O que fazem, em concreto, estes directores criativos, directores de arte, designers e redactores? Criam soluções para problemas apresentados pelos clientes. É-lhes exigido resolver com originalidade mas também com eficácia. A inovação, a imaginação e a originalidade são questões recorrentes. Não é por acaso que David Droga, um reconhecido criativo, desabafa: “não tenho medo da falha, tenho medo da repetição”.

Porém, a criatividade, tal como a conhecemos hoje, é uma ideia com pouco mais de um século. O significado actualmente atribuído à criatividade nada tem a ver o uso do termo nas civilizações ancestrais. Na Antiga Grécia, qualquer forma de arte, expressa na pintura ou na poesia, por exemplo, não era criação. Não existia sequer a palavra “criar” sendo o mais próximo o “fazer”. Na cultura ocidental, a noção de criatividade surge com o cristianismo mas relacionada com a divina inspiração e não como atributo do ser humano. A criatividade era competência de Deus. O indivíduo só foi reconhecido como capaz de criar no período da Renascença, porém, tal era tido como capacidade apenas reservada a “grandes homens” (Albert & Runco, 1999).

O conceito de criatividade desviou-se do carácter divino na Renascença, quando o acto criativo deixou de ser exclusivo de Deus. Mas terá sido um processo gradual que só se tornou evidente com o Iluminismo, relacionado com a imaginação. Tornou-se objecto de estudo isolado apenas nos finais do séc. XIX. Em 1926, Wallas dá um importante contributo para o conceito de criatividade: considerava-a parte do processo evolutivo, que permitia aos humanos adaptarem-se rapidamente a alterações de ambientes. Uma ideia a reter.

Hoje, o conceito de criatividade é multidimensional. Está ligado às artes e à literatura, às áreas científicas, aos meios de comunicação, ao mundo empresarial, às indústrias e até aos governos. Não raras vezes está relacionado com a capacidade de gerar respostas. Como dizia Steve Jobs, novas soluções trazem novos problemas. A diferença é que são novos.

Richard Florida (2002) dá outro tipo de pistas ao distinguir três tipos de criatividade: a criatividade tecnológica (invenção), a criatividade económica (empreendedorismo) e a criatividade cultural/artística. A economia criativa será o resultado das interacções entre tecnologia, arte e negócios (Hollanders & Cruysen, 2009).

Mas, o que é, afinal, a criatividade na sociedade actual? Certos autores convergem na ideia de que a criatividade ou a invenção "é ver o que todos viram e pensar o que ninguém pensou", como Einstein e Feynman. May (1975) referia-se à criatividade como o processo de trazer algo de novo, que estaria escondido e que aponta para novas vias.

Parece ser consensual é que é preciso muito mais do que inspiração. Quase tão complexo como o conceito de criatividade são as várias abordagens ao processo criativo. Um dos modelos incontornáveis foi apresentado por Wallas (1926), e propõe cinco etapas: preparação, incubação, intimação, iluminação ou insight  e, finalmente, verificação. Neste processo, é comum recorrer ao brainstorming, uma técnica criativa exercida em grupo.

Contudo, tal por si só, não basta. É preciso desenvolver competências, com o pensamento bissociativo, a autonomia e a incubação (Swan & Birke, 2005). A criatividade envolve a bissociação: reunir diferentes perspectivas, habitualmente incompatíveis, sobre a mesma questão. Requer, ainda, um delicado equilíbrio entre a obediência e a desobediência. A pessoa criativa deve questionar e desobedecer a normas que sufocam o seu pensamento mas, ao mesmo tempo, quem desobedece enfrenta críticas e isolamento. Por conseguinte, há "regras sobre como quebrar as regras" (Cropley, 1999).

E a incubação? Contraria a imagem da ideia luminosa. É a terceira condição da criatividade e explica a forma como as empresas, nomeadamente, as agências de publicidade, gerem a criatividade. É o culminar de períodos de pensamento exaustivo e de esforço. Não quer dizer que o culminar não seja repentino mas a descoberta baseia-se no processo intelectual.

A acrescentar mais ao quadro, Daniel Pink (2005) defende que estamos a entrar numa era em que a criatividade está a ganhar importância. Numa era em que precisamos de alimentar e encorajar o lado direito do cérebro (da criatividade e da emoção) mais do que o lado esquerdo (do pensamento lógico e analítico).

Por fim, olhemos a criatividade como factor de inovação. A produção de novas soluções, como parte da resposta à encruzilhada da contemporaneidade, nomeadamente, os papéis em mutação nos vários actores da sociedade – Estado, empresas e sociedade civil.

Pertinentes as palavras de D. Manuel Clemente, quando refere que a marca distintiva dos portugueses é a sua “capacidade de resistência e a sua adaptação criativa, que só requer mais autoconfiança e acompanhamento público para ir por diante.” (PÚBLICO, 26 de Maio de 2013). Criemos, pois! Criar é uma capacidade que está em qualquer um de nós. É só substituir uma folha de excel por uma página em branco. E começar a praticar, inspirados por Einstein: “a criatividade é a inteligência a divertir-se”. Se tiverem dificuldade em começar, perguntem a um criativo.

A autora é investigadora na Universidade do Minho e directora da b+ comunicação"

Ver o artigo original em: Criatividade: modos de usar - PÚBLICO


2013-05-31

Mortos pelas suas invenções

Normalmente, os grandes "inventores" são conhecidos pelo reconhecimento de uma "invenção", ou de uma descoberta. É normal terem muitas horas de trabalho antes de uma descoberta. Nem sempre a descoberta vai ao encontro da finalidade inicial. Há vários casos de descobertas que são feitas por acaso, ou aproveitando resultados que não estavam previstos. Neste caso, pode-se ver sempre a questão pela abordagem que se quiser: Azar, não alcançamos os resultados pretendidos; ou espetáculo, não encontrámos o que andávamos à procura, mas fomos premiados com algo verdadeiramente surpreendente. É bom ter destas surpresas. Pessoalmente, gosto desta última abordagem. Aproveitar o que a vida nos dá, mesmo sabendo que apenas com muito trabalho poderá permitir ter esta sorte toda.

Há, no entanto, casos dramáticos na procura de "novos mundos". A revista sábado fez uma crónica interessante sobre inventores que foram mortos pelas suas invenções. Listo cinco dessas situações:

* Pára-Quedas: Em 1912, com apenas 33 anos, o austríaco Franz Reichelt não resistiu a um salto da Torre Eiffel quando experimentava um pára-quedas para pilotos se ejectarem, quando os aviões estivessem danificados. Ensaios anteriores tinham sido bem-sucedidos e por isso Reichelt quis testar a sua invenção.

* Aviões: O criador do primeiro avião de metal, Aurel Vlaicu, morreu ao tentar sobrevoar as montanhas dos Cárpatos, na Roménia. O inventor romeno criou a aeronave Vlaicu II, em forma de flecha, em 1913.

* Combóio: O inventor lituano Valerian Abakovsky fez o primeiro comboio de alta velocidade, chamado Aerowagon e impulsionado por uma hélice. Morreu no regresso a Moscovo, em 1928, depois de um ensaio que até tinha corrido bem. Outros cinco passageiros faleceram.

* Transfusões: Alexander Bogdanov começou a experimentar transfusões de sangue em 1924, esperando alcançar a vida eterna ou rejuvenescer. Depois de onze transfusões, a visão melhorou, mas uma última toma matou-o. O sangue era de um estudante que sofria de malária e tuberculose.

* Radio: É da autoria de Sabin Arnold von Sochocky a primeira pintura luminosa à base de radium. No iníco do século XX muita gente usava relógios e outros adereços marcados com radium para que se visse no escuro. Muita gente também morria contaminada com a mesma substância. Foi o que aconteceu com o seu inventor, que foi intoxicado.

Ler mais em: Sábado: mortos pelas suas invenções






2013-05-30

Coca-Cola: A partilha!



Um dos valores que a Coca-cola frequentemente incorpora no seu material de comunicação é a partilha. Partilha de felicidade, partilha de alegria e boa disposição. Agora, também se pode partilhar a própria Coca-Cola:

2013-05-06

Correr pelas ideias! * Color Run



Color Run

O conceito da Color Run está a espalhar-se pela nossa praia. Dizem que é uma festa de alegria, convívio e muita cor. No passeio em família com elementos que ainda não estão aptos para um evento do género, verifiquei, em Coimbra, milhares de pessoas a participar na Color Run. Comprovei in loco a alegria e boa desposição reinante nos participantes, ajudada por um magistral dia de sol, que só por si, era motivo de alegria. O local em que vi a corrida, o Parque Verde de Coimbra, à beira fabuloso espelho de água do Mondego, também foi um acréscimo a toda a envolvente e "good feelings" associados ao evento.

Correr pelas ideias

Este conceito aplicado ao nosso quotidiano, mesmo sem cor e música a acompanhar, pode ter resultados bem positivos. Numa situação em que se pretendem novas ideias, novas perspetivas oiu até o desbloqueio de um problema que está limitado pelas nossas rotinas, sair do nosso escritório no final do dia (ou a meio, se houver condições para tal) dar uma corrida num parque agradável ou pedalar numa bicicleta (ou numa gaivota) enquanto se discute o tema, é uma excelente ideia para nos permitir ter novos pontos de vista sobre um assunto. Ainda tem a vantagem de proporcionar um momento agradável e o reforço da relação com o(s) colega(s), tem ainda o mérito de praticar desporto e promover uma imagem de empresa "open mind", tanto para o exterior como para o interior.

Não será completamente inovador, mas terá um efeito na organização muito interessante, como testemunham Neda Talebian Funk e Caroline Limpert.  



The color run * Coimbra
The color run * Coimbra * Diário Digital
The color run * Coimbra * Diário das Beiras
The color run * Coimbra * Público
The color run * locais

2013-04-26

CNN e a economia do calçado em Portugal!


A CNN veio dar força ao nosso último post setores tradicionais em alta! Falámos em vários setores tradicionais que têm mostrado força e engenho para dar a volta por cima. A CNN fez uma reportagem sobre o setor do calçado, como se pode ver aqui: CNN * business * portugal economy shoemaking. É bom ver o reconhecimento dos nossos produtos e do trabalho que se tem ao longo do tempo para ser contemplado com a sorte de ser notícia num colosso da informação, neste caso, da CNN.

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O setor do calçado está de parabéns e devemos observar e aprender com todo o processo de reestruturação do setor como um todo e das várias empresas de sucesso, individualmente, mas que contribuem de forma irrepreensível para este sucesso do todo!

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É bom saber que a CNN tem um vasto leque de setores sobre os quais pode falar, relativamente a Portugal.

2013-03-10

Setores tradicionais em alta

Salsa: Push Up
Saiu uma notícia no JN a salientar o resultado atual de um grande trabalho que tem sido desenvolvido por vários atores nos últimos anos (Têxtil recupera e está no topo das exportações). Um resultado extraordinário e que vem mostrar que tem valido a pena a restruturação que tem sido feita em setores tradicionais. O setor têxtil é apenas um exemplo da necessidade que houve de restruturar uma estratégia de atuação fundamentada em baixos custos de mão-de-obra como fator crítico de sucesso. Atualmente, existem vários exemplos que comprovam que as empresas que trabalham a inovação e que se especializam em nichos específicos de mercado, associados ao aumento de percepção da qualidade dos têxteis portugueses e ao aumento da força da marca (branding) realizado por cada empresa, mas também de uma forma conjunta e organizada, fazem com que este setor, com cerimónias fúnebres marcadas para a década 90, tenha sobrevivido, dado a volta por cima e seja, atualmente, uma referência e um modelo para as demais indústrias portuguesas. Um exemplo claro da importância da Investigação, Desenvolvimento e Inovação e do marketing no sucesso das empresas. 
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Felizmente, há vários outros casos de sucesso, como o setor do calçado, a indústria conserveira, o setor dos vinhos entre outros, que têm demonstrado uma dinâmica bastante interessante e uma capacidade muito boa de dar a volta a áreas vistas, em determinados períodos, como pouco competitivas e com futuro negro. Ainda bem que têm conseguido dar a volta por cima. Espero que continuem a apostar na Inovação, pois este é o caminho que poderá dar maiores frutos. Alguns destes frutos são observáveis a curto prazo, e servem de motivação para continuar, o que será importante para consolidar resultados mais consistentes ao nível da inovação, ou seja, com reflexos financeiros. 
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Alguns artigos interessantes:
Têxteis e calçado: quem vai à frente na inovação e exportação?
Vinho sem alergias
Prémio no calçado português
O tradicional inovador

2013-03-04

Super Heróis da Virgin ou a Gestão segundo Richard Branson


Já todos conhecemos Sir Richard, o excêntrico e britânico criador de marcas e homem devoto da ação. Já falámos dele no post A Virgin do Richard Branson e em subir árvores para ultrapassar o medo! Foi revigorante reler o livro "A gestão segundo Richard Branson", que continua a ser uma referência no mundo do marketing e dos negócios. Ficam o resumo do livro com o que o autor do livro (Des Dearlove) identificou como sendo os 10 segredos do maior criador de mundial de marca:

01. Escolha alguém maior do que você.
02. Mantenha-se sempre na crista da onda.
03. Regateie, porque tudo é negociável.
04. Transforme o trabalho num divertimento.
05. Faça tudo pela sua marca.
06. Sorria para as câmaras.
07. Não lidere carneiros, recrute gatos.
08. Seja mais rápido que uma bala.
09. Saiba que o tamanho importa.
10. Nunca perca o bom senso.

Fiquem com este vídeo da virgin atlantic. Vale a pena ver os 2:01 minutos que dura.


2013-02-27

Portugal vs. Países Líderes em Inovação

O barómetro da inovação, promovido pela COTEC, disponibiliza um conjunto de indicadores e estatísticas sobre os desempenhos de inovação de países e empresas.
Da analise aos dados de 2012 destaco este gráfico do posicionamento de Portugal face aos países lideres em inovação.


Pode encontrar esta e mais informações no site do barómetro da inovação.

2013-02-21

Recrutamento criativo * Heineken


Depois dos exemplos de recrutamento criativo em empresas da região em Recrutamento Criativo, eis um recrutamento criativo baseado numa entrevista que gostaria de fazer em qualquer dos papéis: entrevistado ou entrevistador! Sensacional o método! Sensacional a forma como informaram o vencedor!

2013-01-31

Para reflexão

"O homem é uma planta que dá pensamentos, tal como a roseira dá rosas e a macieira dá maçãs."
Antoine Fabre D'Olivet

2013-01-30

Recrutamento criativo


Há várias formas de demonstrar a cultura de inovação de uma organização. Muito mais do que aquilo que se diz, são as ações que demonstram esta cultura. Há vários exemplos, conhecidos de todos. Há vários casos de estudo analisados nas melhores escolas de gestão. Eu gosto sempre de recorrer a dois exemplos próximos, que comprovam que todas as organizações podem ter uma cultura de inovação, independentemente da sua dimensão, localização ou setor.

O primeiro exemplo refere-se a uma empresa da área das tecnologias de informação e comunicação (TIC) que recrutou um copywriter a partir de um vídeo realizado e distribuído nas redes sociais. Ficam, de forma sumária, as principais ações:
1. Copywriter que procura emprego faz CV inovador, através de um vídeo realizado com base no jogo quem é quem?”.
2. CV/Vídeo é enviado para vários potenciais empregadores.
3. Ao fim de algum tempo, não tendo o resultado previsto, resolve partilhar este CV original nas redes sociais.
4. O vídeo torna-se viral.
5. A responsável pelos RH de uma empresa de Coimbra, da área das TIC, recebe o post com o vídeo.
6. Após alguns procedimentos mais burocráticos de cariz interno, o jovem copywriter passa a fazer parte da equipa.

O segundo exemplo refere-se a uma empresa da área da comunicação e marketing (no caso específico de branding), e tive a sorte de acompanhar de perto este processo:
1. Esta agência de branding realizou uma campanha chamada Cinderela, dirigida a clientes e potenciais clientes.
2. A Inês, aveirense de gema (não sei se cagaréu ou ceboleira), a trabalhar no Porto e com vontade de se aproximar das origens, enviou uma caixa que provocou uma turbulência silenciosa na agência.“Fada”,disse a Inês, “sou eu!”.Apresentou-se como a Fada Madrinha e, na caixa enviada, havia uma carta de apresentação e, pasme-se, tinha também a sua varinha mágica.
3. Falaram! Agência e Vídeo Manager apaixonaram-se! Ainda houve conversas para comprovar que era mesmo a Fada Madrinha que se dizia, pois hoje em dia a palavra não chega, e a Fada Inês fez o desafio à agência, na pessoa que estava à sua frente, de lhe dizer qual o seu desejo.
4. Não sendo o seu desejo uma ilha paradisíaca era, ainda assim, um Porshe Cayenne. Mesmo para uma fada era preciso respirar fundo e reunir os recursos necessários, pois o desejo era fogo. No dia seguinte, surgiu com o pedido satisfeito com um modelo do carro à escala 1:72. Juntaram-se de imediato. Inês e a sua agência continuam felizes e a aproveitar o bom que a vida tem, continuando a encantar não só internamente, mas também os seus clientes.

Estes dois exemplos, demonstram a abertura de espírito dos responsáveis pelas empresas em causa para saírem da sua zona de conforto e valorizarem a diferença. Claro que todos podemos dizer que nas áreas dos exemplos aqui apresentados, é mais fácil. Eu acredito que há sempre alternativas que permitem fazer de forma diferente. Acredito que não está relacionado com o setor ou área de atuação, mas sim com as pessoas e a sua atitude intrínseca, pois este tipo de ações surge, muitas vezes, de forma espontânea e não planeada. Se estas ações forem complementadas por outras similares e adequadas às necessidades das diferentes áreas da empresa, se as mesmas promoverem e valorizarem a diferença, a criação de valor e o aumento da perceção desse valor para a organização, podemos afirmar com confiança que estamos perante uma empresa com uma cultura de inovação.

Sabendo que as palavras e as ações se complementam, quando são coerentes entre si, é muito importante sensibilizar e consciencializar os colaboradores para a importância da criatividade e da inovação, mas é fundamental que estas palavras sejam complementadas com ações concretas que evidenciem, mais do que a intenção, a implementação no terreno dessas mesmas intenções.