Seis anos após a sua morte, nasceu à beira Tejo um dos "melhores espaços de investigação de doenças cancerígenas no mundo". Este centro vai dedicar-se a duas áreas específicas: oncologia e neurociências.
"Moveu-se o céu e a terra para tornar este centro um dos melhores espaços de investigação de doenças cancerígenas no mundo", afirmou Raghu Kalluri, professor de Medicina em Harvard e director do futuro Centro do Cancro, citado recentemente pelo "New York Times". O Hospital do Cancro, preparado para receber 300 doentes por dia, vai ocupar dois dos pisos (piso térreo e cave) do Centro Champalimaud para o Desconhecido.
Já os dois pisos superiores são destinados à investigação. Raghu Kalluri revelou ao jornal "Público" que os médicos contratados "vão ter 50% do seu tempo dedicado à investigação. Vão poder fazer investigação básica no laboratório, estudar a epidemiologia de um cancro, os tratamentos, os resultados clínicos, fazer ensaios clínicos de novos medicamentos". Raghu Kalluri afirmou ainda que o centro quer ser "reconhecido como um dos melhores sítios do mundo para a investigação na área das metástases".
O Centro Champalimaud para o Desconhecido terá "500 investigadores a trabalhar lado a lado com 100 médicos, lidando com cerca de 300 pacientes por dia". Esta aproximação da investigação às práticas terapêuticas será, segundo o próprio Centro, algo "único" e "aplaudido por outros cientistas".
Bem haja Champalimaud
^_^ EO.
2 comentários:
Estive lá no mês de Agosto e gostei muito, principalmente do café Darwin :) É um sítio onde apetece estar e representa o "saber fazer" em Portugal.
Saudações, Moura Aveirense
Viva Moura!
Estou ansioso por lá ir! Só o "saber fazer" seria motivo mais do que suficiente para desejar conhecer. Acresce ainda a beleza arquitetónica. Um outro motivo aliciante a dar caráter de urgência à visita.
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