Porque ser líder é... promover a diferenciação contínua.

 

    Será que os líderes têm como objetivo equilibrar processos, métodos de trabalho, equipas e produtos?
Ou têm como objetivo desequilibrar estas e outras dimensões da gestão de equipas e organizações?
    Apesar de, por vezes saber bem alguma estabilidade, esta pode levar a alguma acomodação, logo à estagnação.
    Frequentemente, quando a vida corre bem e vamos de vento em popa, corremos o risco de ficar mais desatentos.
    Nestes momentos que o papel do líder é fundamental... É preciso abanar e não deixar a equipa adormecer... É preciso espevitar para a equipa estar preparada para os desafios e problemas que são constantes...
    O líder tem que criar as condições para garantir a competitividade, que a equipa dá ao cliente as melhores razões por optar por esta equipa e não por outras opções... Que a equipa resolve os seus problemas e apoia o seu crescimento tão bem ou melhor do que qualquer outro...
    E a diferenciação assume um papel fundamental... Apenas se consegue provar que somos melhor que outros, se houver diferenciação, ue pode surgir de diversas formas:
    Ser consistentemente bons, rigorosos e com qualidade acima da concorrência;
    Ter a capacidade de adaptação e de responder eficazmente aos desafios dos clientes;
    Proporcionar um ambiente e uma energia positiva que se transmite ao cliente e aos projetos nos quais se está envolvido;
    Ter uma cultura inovadora, colaborativa e orientada para o cliente;
    Ter pessoas com experiência, que interagem harmoniosamente com pessoas novas e permitem obter uma fantástica mistura entre energia, criatividade e conhecimento acumulado;
    Ser atento a oportunidades que beneficiem o cliente;
    Analisar permanentemente os processos, de forma a promover a melhoria contínua e, sempre que necessário, mudanças mais radicais.
    Sim, ser líder é promover a diferenciação contínua... nos processos, no marketing, na organização, nos produtos, serviços ou soluções... Sem esta diferenciação somos apenas mais um.
    E ser líder é fazer a diferença, é fazer com que a equipa sinta que é muito mais que simplesmente mais um...

    Porque ser líder é... promover a diferenciação contínua.

Ordem dos Médicos SRCOM: Gestão do Tempo e do Stress

A Gestão do Tempo e do Stress para aumentar a qualidade de vida da equipa de gestão da Secção Regional do Centro.

"Gestão do Tempo e do Stress": Equipa de Gestão da Ordem dos Médicos, na Secção Regional do Centro, promoveu uma reflexão em Gestão do Tempo e Gestão do Stress para as suas equipas. Eu agradeço a honra do convite para dinamizar esta formação.

Uma boa gestão do tempo oferece uma série de benefícios significativos, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

Redução do stress
Melhoria na Priorização de Tarefas
Equilíbrio entre Vida Profissional e Pessoal
Melhoria nas Relações Interpessoais
Foco nas Metas de Longo Prazo

A equipa refletiu sobre várias questões relacionadas com a gestão do tempo e fez algumas atividades que lhes permitirão usufruir dos benefícios decorrentes da gestão do tempo, incluindo a gestão do stress. Há vários fatores que podem e devem ser trabalhados para potenciar a diminuição do stress individual e da equipa.

Houve vários momentos de partilha que foram enriquecedores. Simultaneamente, houve muita reflexão, que serviu de base para definirmos algumas possíveis ações para a melhoria do funcionamento da equipa e da qualidade de vida de cada um dos participantes.

A vontade e disponibilidade dos participantes  é essencial para que, no futuro, possam dar os passos necessários para implementarem uma ou duas ferramentas para mudarem algo na sua vida.

Ainda este mês teremos a formação com os demais elementos da equipa para que todos possam contribuir para a melhoria contínua, conceito tão importante para as organizações que procuram caminhar rumo à excelência.

Vida Longa e Próspera para esta equipa que valorizou a formação pela sua energia, disponibilidade e entusiasmo.

Porque ser líder é... Liderar-se a si próprio

 

A nossa tendência é olhar para fora...
A responsabilidade não é minha, é dos outros.
Fui apanhado pelas circunstâncias.
A minha equipa está a falhar! O que posso fazer?
Desculpas, deculpas, desculpas...
A grande questão é: como posso liderar os outros se não me liderar a mim próprio?
É neste momento que entra o autoconhecimento. É neste momento que começamos a procurar perceber como somos e o que podemos fazer para nos aceitar e podermos olhar para os outros sem julgamento.
Quando me lidero a mim próprio, aumento a probabilidade de liderar um pouco melhor os outros.
O verdadeiro líder sabe que, antes de olhar para os outros, tem que olhar para si próprio.
O líder tem que se conhecer.
O líder tem que conhecer os seus pontos fortes.
O líder tem que conhecer as suas vulnerabilidades e o que o irrita.
O líder tem que conhecer os seus limites.
O líder tem que conhecer os seus desejos... e as suas necessidades.
O Líder tem que conhecer os seus valores
O líder tem que conhecer os seus sonhos... A sua missão... O seu propósito!
Agora, o líder pode iniciar a caminhada, que será capaz de construir uma equipa à sua volta.

Porque ser líder é... começar por se liderar a si próprio.

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Porque ser líder é... dar importância às pessoas.

Um dos requisitos obrigatórios para ser líder, é dar importância às pessoas.

Podemos e devemos valorizar muito o capital, os equipamentos, as infra-estruturas...

Podemos e devemos valorizar muito a cadeia de fornecimento, os parceiros, os distribuidores...

No entanto, o verdadeiro líder sabe que tem um papel fundamental: perceber o melhor que cada pessoa tem e valorizar as pessoas.

O líder tem que se conhecer.

O líder tem que conhecer as suas pessoas.

O líder tem que valorizar o melhor que as suas pessoas têm. 

O líder tem ajudar as pessoas a fazer coisas excelentes.

O líder tem que fazer com que as pessoas se sintam bem.

O líder tem que servir as pessoas.

O verdadeiro líder dá importância às pessoas, 

Porque ser líder é... dar importância às pessoas.

#liderar hashtag#liderança hashtag#lider hashtag#equipa hashtag#rh hashtag#recursoshumanos hashtag#pessoas hashtag#autoconhecimento hashtag#autoliderança hashtag#softskills

É sexta-feira!! Yeah… Jeknowledge: Criatividade e Inovação

Imagem Boss AC: Sexta-Feira

    A semana passada terminou com uma experiência que permitiu conhecer um pouco do mundo das empresas juniores, onde impera uma juventude divertida cheia de energia e com os níveis de criatividade e vontade de empreender em alta (alguns já tinham os seus projetos) e com um sentido de responsabilidade também presente. 

 

   Fui convidado a fazer um workshop sobre Inovação pela Carolina e fui bem recebido na empresa pelo Francisco, da Jeknowledge. O motivo? O Onboarding 2023, com cerca de 20 pessoas a juntarem-se a esta empresa que mostrou ser dinâmica, quer pelos eventos que organiza,  quer pela sua atuação no universo web, quer pela capacidade de mobilização que se reflete em sala cheia numa sexta-feira ao fim da tarde, com chuva e castanhas a chamar por nós no exterior. 

 

   Uma frase para o sentimento de nostalgia: ao entrar no Departamento de Física, com o tradicional Pêndulo de Foucault, que nos relembra que a Terra continua em movimento, a noção de que o mundo não pára e que há sempre novas pessoas a passar pelos corredores das Universidades, trazendo novos conhecimentos e novas possibilidades.

 

   Ao entrar na sala, pude sentir imediatamente a atmosfera colaborativa e a animação instalada. A sessão começou com uma breve apresentação dos elementos presentes e dos seus projetos. É impressionante a diversidade de talentos e competências ali presentes. Designers, gente das tecnologias, organizadores de eventos, todos com vontade de aprender e com o objetivo comum de criar algo excepcional.

    Olhares curiosos, mentes sedentas e abertas a "cenas" inspiradoras. O que partilhei não é tão importante como a atitude geral dos presentes. Sentiu-se sempre uma energia intensa e os debates foram divertidos e sérios.

    Sempre que vou a estes eventos, sinto que saio rejuvenescido e com energia para cumprir com a minha missão. Sinto que ganho muito e gosto de apoiar esta gente jovem. Além disso, é um antídoto para todos aqueles que dizem sem cessar que a juventude está perdida e já não se interessa por nada. Nestes eventos encontro sempre muitas pessoas que se estão a encontrar (com muitas dúvidas, é certo) e estão no caminho para terem uma vida com propósito, que, normalmente, corresponde a uma vida melhor.

    Termino reforçando a ideia de que o futuro está garantido. Há muita gente boa e com vontade de fazer coisas boas. Estive num laboratório de sonhos e percebi que muitas daquelas pessoas estavam a iniciar a sua corrida para cumprir os seus sonhos.

    Obrigado pelo convite!

    Vida Longa e Próspera para a Jeknowledge e para a sua equipa.

SPI: o caminho para "BOM PORTO"

Setembro foi mês de recomeços e muita preparação.

Soube muito bem voltar a uma empresa do coração da Bairrada, que acompanho há um ano, depois da paragem de Verão. Esta empresa tem tido um crescimento sustentado, e tem uma gerência com uma abordagem precavida e que não embarca em loucuras de curto prazo, fazendo uma análise cuidada das possibilidades que se lhe apresentam. Vejo esta empresa como um exemplo a considerar no que respeita à forma como trata os seus colaboradors. Parece-me que este é um factor importante para o sucesso e a confiança que existe entre as partes. A atenção que têm aos funcionários e o procurar saber quais as suas necessidades, sem nunca esquecer os objetivos a que se propõem, são impulsionadores do seu crescimento.

Quando me convidaram para fazer o acompanhamento executivo e apoiar a gerência na sistematização do pensamento estratégico e a transpor boas intenções em planos, fiquei bastante entusiasmado, pois em projetos anteriores já tinham demonstrado ser altamente comprometidos, orientados para as soluções e abertos a ouvir várias perspetivas, analisá-las, tomar decisões e pôr em prática essas decisões. Nem sempre a dimensão da empresa permitia fazê-lo da forma desejada. O modelo de gestão que temos gradualmente implementado para as atividades de gestão, tem funcionado bem e, paulatinamente, vamo-nos aproximando dos objetivos que definimos. 

Reconhecemos as nossas limitações, de quando em quando temos que fazer alterações ao planeado, fazemos e centramo-nos no positivo que das alterações pode resultar. Atualmente, estamos num momento de envolvimento cada vez maior dos colaboradores, depois de alguma reestruturação organizacional, que nos prepara para um crescimento desejado. 

A definição de objetivos estratégicos é outra componente importante no bom desempenho atual. A gerência não apenas delineia metas ambiciosas, mas também fornece os recursos e o suporte necessários para alcançá-las. Esse compromisso com a excelência estratégica traduz-se num crescimento consistente da empresa, afirmando a sua credibilidade e competência técnica na área.

A curiosidade imensa e a procura constante de aprender mais e melhor, é outra característica da empresa, o que é operacionalizado através de uma aposta constante na formação e aprendizagem contínua.

É igualmente uma empresa atenta às oportunidades de mercado e tenho acompanhado algumas das situações em que estão a fazer caminho, de forma a conseguirem alargar as suas soluções.

É com enorme satisfação que vejo a empresa a prosperar, através de uma estratégia equilibrada, de objetivos claros e com um caminho de longo prazo, com os ajustes necessários que permitam responder a alterações do contexto.

A SPI, Automação e Processos Industriais, é para mim, um exemplo inspirador de como a liderança serena, comprometida e cuidadora pode ser uma força poderosa para alcançar o êxito pretendido. A Sara, o Marco e o Mário têm tido uma atitude irrepreensível no que respeita ao nosso projeto de elevar a SPI a novos patamares. O trabalho é muito e intenso, assim como os momentos memoráveis. Todos temos feito um trabalho intenso e de grande envolvência e também nós temos evoluido com os desafios que têm e vão continuar a aparecer.

Termino, desejando uma  Vida Longa e Próspera, pois ainda temos muitos desafios pela frente e uma missão para levar a bom porto.

A origem das férias

 

Foto de Nubia Navarro (nubikini) no Pexels

As férias no Antigo Egipto

As férias eram altamente influenciadas pela religião e pelos ritmos próprios das atividades agrícolas.

Decorriam das enchentes do Nilo, momento em que a natureza produzia terra fértil, nos campos do Nilo e havia as celebrações religiosas, em que se celebrava e agradecia aos deuses. Estas celebrações juntavam descanso e alegria na população.

Ainda havia férias concedidas como prémio aos funcionários do governo e aos soldados, após campanhas de sucesso.

As férias na Roma Antiga

Na Roma Antiga, as férias continuavam a ser bastante associadas a festividades religiosas e celebrações relacionadas com a fertilidade, riqueza e abundância. Já nas festas de Saturnália, festividades em Dezembro, as pessoas participavam em grandes banquetes, trocavam presentes e tinham momentos de alegria e descanso. Também surgiram os dias de férias (feriados) associados a cultos dos deuses romanos, sempre associando as celebrações nas comunidades com o descanso permitido nesses dias.

As férias na Idade Média

A evolução das férias é lenta e ainda não é na Idade Média que surgem férias como as conhecemos hoje. As férias continuam associadas a dias de descanso e celebração, marcados essencialmente pelo calendário cristão. O Natal e a Páscoa já eram datas importantes e havia outras datas de celebração religiosa, descanso e reflexão. Havia igualmente as celebrações relacionadas com a gratidão pelas colheitas.

As férias com a Revolução Industrial

No final do século XVIII, surgiu a Revolução Industrial, que provocou mudanças enormes na sociedade. As jornadas de trabalho de longas horas, em condições de trabalho difíceis, eram comuns.

A necessidade de descanso começou a ser uma questão fundamental para os trabalhadores. Surgiram organizações de trabalhadores e houve grandes lutas pelos seus direitos. Começaram a surgir os primeiros momentos de descanso dos trabalhadores e , no final do séc. XIX e início do séc. XX, apareceram as primeiras férias remuneradas em alguns países, Tem tido uma implementação gradual, ao longo dos tempos, em muitos países e hoje é aceite que estes momentos de paragem, descanso, lazer e tempo com as famílias é um direito universal, ou que se espera que para lá caminhe.

As férias na Atualidade

• Atualmente, beneficiamos das benesses da Revolução Industrial e das suas evoluções ao longo do tempo e temos novos desafios, muito relacionados com:
• A capacidade de desligar do trabalho, visto que a tecnologia nos trouxe uma conexão de 24/7;
• As férias curtas, com pontes e feriados, que nos permitem usufruir de vários pequenos momentos de desligamento, ao longo do ano;
• O Turismo e as viagens, que nos permitem conhecer o mundo e ter novas experiências;
• Os momentos sabáticos, com a possibilidade cada vez mais aceite de fazer paragens para reflexão e desenvolvimento pessoal;
• Como momentos de autocuidado, aproveitando para se autoconhecer, se desenvolver e ter os cuidados necessários para a recuperação energética e emocional;
• As semanas de 4 dias, uma tendência que em breve poderá estar presente em muitas organizações.

As férias climáticas

Há vários países que têm o seu calendário de férias coordenado com as épocas climáticas mais extremas da sua região. Este será cada vez mais um fator a ter em conta, pois as situações extremas têm tendência a ser cada vez mais vulgares. Provavelmente, iremos responder a estes períodos com mais férias associadas a situações de risco, como podemos ver neste exemplo recente do Irão.

E agora?

Agora, está quase na hora de colocar a mensagem automática no meu e-mail a dizer "FÉRIAS" e ir a banhos, aproveitando para rejuvenescer, celebrar com família e amigos e fazer algumas atividades que são mais difíceis durante o ano…

Boas Férias!