A inovação apresentada no post MeaBabel: Arca de Noé ou Torre de Babel? identifica uma inovação de produto numa área importante: o ambiente e neste caso especifico a biodiversidade. Será esta torre na Argentina o início de uma nova era? Será que os habitats verticais passarão a ser uma realidade no mundo animal? Que o desenvolvimento comece a ter cada vez mais a noção da importância da manutenção das questões ambientais para a manutenção da humanidade! O balanço entre os malefícios e os benefícios do progresso ainda é negativo. Esperemos que estes pequenos passos sejam cada vez mais e possam começar a inverter a tendência das questões ambientais e das alterações climáticas. As organizações ambientais têm aumentado significativamente. Espera-se que haja benefício para todos, não só por questões de princípios e de convicções, que também as haverá, mas que as questões económicas possam ajudar a tomar decisões racionais em termos económicos e que estas vantagens económicas se reflictam no desempenho das organizações.
As empresas com capacidade de se reinventar têm, normalmente, maior facilidade de sucesso. A Emílio Braga já produz os cadernos "galocha" desde 1918 (ano do fim da 1.ª guerra mundial). Apesar de o produto não ter mudado muito (há mais opções, mas na essência o produto é o mesmo), o que foi trabalhado foi o conceito e os canais de distribuição. Estes dois factores estão associados, até porque para o conceito que se pretende, os canais de distribuição são importantes. E a loja de Catarina Portas "A vida Portuguesa" provavelmente não fois escolhida ao acaso, mas sim como um canal de distribuição com capacidade para reforçar o conceito.
Este é o exemplo de como uma uma empresa tradicional, com métodos tradicionais - usa osso de vaca cozido para dobrar os papéis - e "low-tech" - tem uma máquina de 1914 - se pode afirmar pela diferença.
