2012-12-28

Edifícios futuristas e o betão biológico

Edifícios futuristas

Quando se projeta o futuro a médio e longo prazo, uma das atividades que os futuristas analisam é a construção. Uma das tendências que se consolida nos arquitetos e demais atores é a preocupação com a sustentabilidade. Apesar de sabermos que o conceito de sustentabilidade pode ser muito lato, há aqui um pequeno nicho que começa a surgir e que se vai afirmando paulatinamente: os edifícios verdes.
Verdes, na verdadeira acepção da palavra. Verdes porque tem um manto verde à volta constituída por plantas. Entre esses edifícios do futuro, partilho os seguintes:

Gwanggyo Power Centre

San Fransisco Transbay Transit Center
Existem dificuldades associadas à cultura e manutenção dos mantos verdes nos edifícios. Mas as dificuldades promovem a criatividade e o engenho e surgem assim algumas soluções que podem contribuir para um novo conceito de edifícios, que se querem vivos não só por dentro, mas também por fora.

Betão biológico

Foi desenvolvido por investigadores espanhóis um betão que permite ter fachadas vivas através do desenvolvimento de musgos e líquenes, com a incorporação de microorganismos no betão. O impacto deste manto verde é, em primeira instância, visual. Vai permitir que os edifícios sejam diferentes consoante as estações do ano e tenderá a permitir a utilização de outra vegetação, promovendo um exercício interessante para os arquitetos, no que concerne ao jogo de cores dos revestimentos. Diferentes alturas do ano implicarão diferentes tonalidades. Existe um outro impacto menos visível no imediato, que está relacionado com um conjunto de caraterísticas que permitem influenciar o conforto térmico e os gastos de energia. Uma prova que a realidade corre atrás da ficção cientifica.

Ler mais em: Concreto biológico cria fachadas verdes naturalmente

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