2013-05-31

Mortos pelas suas invenções

Normalmente, os grandes "inventores" são conhecidos pelo reconhecimento de uma "invenção", ou de uma descoberta. É normal terem muitas horas de trabalho antes de uma descoberta. Nem sempre a descoberta vai ao encontro da finalidade inicial. Há vários casos de descobertas que são feitas por acaso, ou aproveitando resultados que não estavam previstos. Neste caso, pode-se ver sempre a questão pela abordagem que se quiser: Azar, não alcançamos os resultados pretendidos; ou espetáculo, não encontrámos o que andávamos à procura, mas fomos premiados com algo verdadeiramente surpreendente. É bom ter destas surpresas. Pessoalmente, gosto desta última abordagem. Aproveitar o que a vida nos dá, mesmo sabendo que apenas com muito trabalho poderá permitir ter esta sorte toda.

Há, no entanto, casos dramáticos na procura de "novos mundos". A revista sábado fez uma crónica interessante sobre inventores que foram mortos pelas suas invenções. Listo cinco dessas situações:

* Pára-Quedas: Em 1912, com apenas 33 anos, o austríaco Franz Reichelt não resistiu a um salto da Torre Eiffel quando experimentava um pára-quedas para pilotos se ejectarem, quando os aviões estivessem danificados. Ensaios anteriores tinham sido bem-sucedidos e por isso Reichelt quis testar a sua invenção.

* Aviões: O criador do primeiro avião de metal, Aurel Vlaicu, morreu ao tentar sobrevoar as montanhas dos Cárpatos, na Roménia. O inventor romeno criou a aeronave Vlaicu II, em forma de flecha, em 1913.

* Combóio: O inventor lituano Valerian Abakovsky fez o primeiro comboio de alta velocidade, chamado Aerowagon e impulsionado por uma hélice. Morreu no regresso a Moscovo, em 1928, depois de um ensaio que até tinha corrido bem. Outros cinco passageiros faleceram.

* Transfusões: Alexander Bogdanov começou a experimentar transfusões de sangue em 1924, esperando alcançar a vida eterna ou rejuvenescer. Depois de onze transfusões, a visão melhorou, mas uma última toma matou-o. O sangue era de um estudante que sofria de malária e tuberculose.

* Radio: É da autoria de Sabin Arnold von Sochocky a primeira pintura luminosa à base de radium. No iníco do século XX muita gente usava relógios e outros adereços marcados com radium para que se visse no escuro. Muita gente também morria contaminada com a mesma substância. Foi o que aconteceu com o seu inventor, que foi intoxicado.

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