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A nossa tradição associa o riso a uma certa irresponsabilidade, a "ser menos sério". Eu acredito que é precisamente ao contrário... Tenho tido exemplos de empresas com quem trabalho que provam que o riso, os bons momentos, as relações de bem estar no trabalho reforçadas por cumplicidade, risos e gargalhadas tornam as empresas mais competitivas, as equipas mais fortes e envolvidas, a relação com os clientes mais profunda, com maior confiança de parte a parte. Estes bons exemplos são em áreas bem diversas... Como a área imobiliária, tecnológica, industrial, e outras áreas que fazem perceber claramente de que, mais do que se faz, o importante é a cultura da empresa e a perspetiva da gestão de topo sobre estes temas e sobre as pessoas. Além desta perspetiva, é fundamental ver a prática, pois há gestores que têm uma perspetiva humanista, orientada para o bem-estar das pessoas, no entanto a voracidade do dia-a-dia não lhes permitem implementar as ações necessárias para operacionalizar as suas intenções!
Por tudo isto, considero que notícias como esta Alegria no trabalho a ciência diz que rir faz bem! são muito positivas e, apesar de muito breve e leve, partilho-a para que haja uma maior consciência da importância do bem-estar no trabalho e de que as empresas são beneficiadas com o riso, com o bem-estar, com pessoas felizes no trabalho.
Alegria no trabalho? A ciência diz que rir faz bem (pode avisar o chefe)
Será que o riso pode ser a chave para formar equipas de trabalho mais fortes e criativas? Cientistas dizem que sim.
Muitos acreditam que rir no escritório pode dar a impressão de pouca produtividade ou de incompetência.
Mas e se, em vez de ser um indicativo de ociosidade, rir com os colegas seja de facto algo que promova a criatividade e o trabalho em equipa? Aliás, é esta a indicação de vários estudos.
Para começar, o que é o riso?
Nas últimas duas décadas, estudos sobre o tema foram conduzidos pelo neurocientista Robert Provine, professor de psicologia na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.
"A gargalhada é um sinal social humano por excelência. Rir é conectar-se e relacionar-se", diz um trecho do livro ‘Laughter: A Scientific Investigation’ da sua autoria.
Provine apurou que estamos 30 vezes mais propensos a rir quando estamos acompanhados, comparativamente a quando nos encontramos sozinhos.
"Tendemos a ignorar o fato de que a evolução do riso se deve ao seu efeito sobre os outros, e não a algo para melhorar o nosso humor ou saúde", argumenta.
A investigação mostrou que, no ambiente de trabalho, o riso é desencadeado principalmente por conversas triviais. Quem não se lembra de situações no emprego em que uma simples conversa tenha acabado em gargalhadas? Não são piadas, mas momentos de conexão entre os colegas.
Mais ainda, o riso é um sinal subconsciente de que estamos num estado de relaxamento e segurança. Tal é importante, pois vários estudos apontam que quando os nossos cérebros estão relaxados, conseguimos associar livremente as ideias com mais facilidade, o que pode potencializar a criatividade.
Um outro estudo, conduzido pelos cientistas John Kounios, da Universidade Drexel, na Pensilvânia, e Mark Beeman, da Universidade Northwestern, em Illinois, mostrou que uma breve gargalhada aumentava em 20% a taxa de resolução de testes de lógica.
Mas, por quê? Segundo Kounios e Beeman, provavelmente a aparente falta de concentração relacionada ao riso permite à mente manipular e conectar conceitos de uma forma que a concentração restrita não conseguiria.
O riso tem, portanto, múltiplas funções. Faz-nos sentir mais conectados com os restantes membros da equipa e, como consequência, reduz qualquer possível bloqueio criativo, o que leva a mais ideias e por sua vez a uma maior produtividade.
Mas e se, em vez de ser um indicativo de ociosidade, rir com os colegas seja de facto algo que promova a criatividade e o trabalho em equipa? Aliás, é esta a indicação de vários estudos.
Para começar, o que é o riso?
Nas últimas duas décadas, estudos sobre o tema foram conduzidos pelo neurocientista Robert Provine, professor de psicologia na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.
"A gargalhada é um sinal social humano por excelência. Rir é conectar-se e relacionar-se", diz um trecho do livro ‘Laughter: A Scientific Investigation’ da sua autoria.
Provine apurou que estamos 30 vezes mais propensos a rir quando estamos acompanhados, comparativamente a quando nos encontramos sozinhos.
"Tendemos a ignorar o fato de que a evolução do riso se deve ao seu efeito sobre os outros, e não a algo para melhorar o nosso humor ou saúde", argumenta.
A investigação mostrou que, no ambiente de trabalho, o riso é desencadeado principalmente por conversas triviais. Quem não se lembra de situações no emprego em que uma simples conversa tenha acabado em gargalhadas? Não são piadas, mas momentos de conexão entre os colegas.
Mais ainda, o riso é um sinal subconsciente de que estamos num estado de relaxamento e segurança. Tal é importante, pois vários estudos apontam que quando os nossos cérebros estão relaxados, conseguimos associar livremente as ideias com mais facilidade, o que pode potencializar a criatividade.
Um outro estudo, conduzido pelos cientistas John Kounios, da Universidade Drexel, na Pensilvânia, e Mark Beeman, da Universidade Northwestern, em Illinois, mostrou que uma breve gargalhada aumentava em 20% a taxa de resolução de testes de lógica.
Mas, por quê? Segundo Kounios e Beeman, provavelmente a aparente falta de concentração relacionada ao riso permite à mente manipular e conectar conceitos de uma forma que a concentração restrita não conseguiria.
O riso tem, portanto, múltiplas funções. Faz-nos sentir mais conectados com os restantes membros da equipa e, como consequência, reduz qualquer possível bloqueio criativo, o que leva a mais ideias e por sua vez a uma maior produtividade.
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