2024-10-24

Eneagrama no Hospital Universitário de Coimbra

No Hospital Universitário de Coimbra, tívemos um dia intenso de trabalho dedicado ao autoconhecimento através do Eneagrama. Este dia trouxe momentos profundos de reflexão aos participantes. Após uma breve apresentação do Eneagrama, uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento pessoal e para o relacionamento interpessoal. Eu e a Inês explicamos os tipos de personalidade, cada um com suas características, motivações e padrões de comportamento.

Os participantes foram convidados a refletir sobre si mesmos, identificando seus próprios padrões e motivações. A partilha de dúvidas, histórias e situações de vida foram importantes para todos perceberem melhor o seu tipo e os outros tipos de personalidade.

Os participantes demonstraram níveis de interesse e curiosidade elevados e o espanto ao longo do dia, pela caracterização das personalidades e por se reconhecerem nas suas vidas pessoais e profissionais, foi constante.

Muitos expressam sentimentos sobre a clarividência sobre seus próprios desafios emocionais e comportamentais, e como essas questões influenciam as suas vidas pessoais e profissionais. Houve momentos de emoção, especialmente durante os relatos pessoais, e no momento em que batia com força a consciência de muitas situações da sua vida.

A opinião geral foi que o Eneagrama tem um forte impacto na forma como encaram a sua vida, e neste contexto hospitalar, com momentos de grande tensão, é uma sabedoria útil, não apenas para o crescimento individual, mas também para melhorar a comunicação e as relações no ambiente de trabalho.

No final, houve um sentimento geral de gratidão pela jornada de autoconhecimento vívida e pela oportunidade de transformar a maneira como os participantes se veem a si mesmos e aos outros.

Mesmo depois de vários cursos, continuo a ficar fascinado com a clareza e transformação que o Eneagrama tem na vida das pessoas.

Bom Caminho para todos e até uma próxima, que se prevê para breve!

Apresentação sobre Inteligência Artificial


Imagem criada por ChatGPT

A convite da Iman (Vanessa), fui a uma apresentação dinamizada por Pedro Caramez. A apresentação surpreendeu-me e permitiu uma visita pelo emocionante mundo da Inteligência Artificial. Apesar do tempo curto da apresentação, 2h, revelou temas dignos de ficção científica e provocou sentimentos antagónicos: a excitação de uma descoberta de um mundo por explorar e da imensidão de desafios que envolvem esta tecnologia transformadora e a ansiedade e preocupação ao ganhar a consciência do que existe neste "admirável mundo novo" e a noção de que é preciso correr muito para acompanhar toda esta evolução. Foram apresentadas diversas ferramentas de IA, evidenciando como já estão a impactar o mercado e o dia a dia das empresas. Ao mesmo tempo, a apresentação alerta para a necessidade urgente de adaptação, pois a evolução da IA ​​é rápida e implacável.

Um ponto-chave foi a compreensão de que a IA não é uma tecnologia do futuro, mas sim do presente, e, em alguns casos, já do passado. Isso sublinha a importância de nos prepararmos e investirmos continuamente em inovação para não ficarmos para trás. A apresentação deixou claro que a IA já está integrada nas operações empresariais e pessoais e que a sua adoção é uma questão crítica para o sucesso no ambiente competitivo atual.

2024-10-18

Notas soltas da passagem pelo Coimbra Invest Summit

  


    No mundo profissional intenso da consultoria, os eventos que promovem o networking são fundamentais. São boas oportunidades para conhecer novas empresas e instituições e expandir os contactos. Recentemente fui ao Coimbra Invest Summit (CIS). O meu objetivo era compreender o que se passa por Coimbra, como funciona o ecossistema empresarial. Apesar de ser a cidade onde vivo, as minhas relações profissionais estão mais enraizadas no distrito de Aveiro e é por lá que desenvolvo a maioria dos meus projetos. Apesar disso, tenho tido uns quantos projetos interessantes por Coimbra, ao longo dos meus 12 anos como consultor independente. Deste modo, fui como "observador atento" para compreender as dinâmicas da região.

    Já sabia que o local da realização do evento é mágico, no entanto, a magia só funciona, se tiver uma organização à altura. Eu achei o evento mágico. A entrada no local cria de imediato uma sensação de grandiosidade que nos faz sentir num mundo paralelo. Por toda a experiência ali vivida durante 2 dias, só posso dar os parabéns à organização.

    Outro aspeto que considerei relevante foi o foco. O CIS foi centrado em 3 áreas que são apostas da região: a saúde, a tecnologia e o setor aeroespacial. Já há um novo setor previsto para o próximo ano para acrescentar a estes três... o Turismo. 

    Não fui com o intuito de procurar negócio, apesar da presença de empresas muito interessantes. No entanto, continuo a considerar que o facto de não ter a estrutura de uma empresa a suportar as minhas atividades, faz com que seja mais comedido na procura de negócio, para ter a certeza de que consigo responder a tudo com que me comprometo. Como já tenho um volume interessante de negócio até ao final de 2025, pareceu-me que, o facto de estar a conhecer novos potenciais clientes poderia criar uma situação de falta de tempo, que poderia ter algum impacto no nível de serviço prestado. Novos clientes exigem outro tipo de atenção para criar relações, enquanto que, com os clientes já existentes (com alguns até se criam relações de amizade), a principal preocupação é assegurar que eles sabem como são importantes e que estou disponível para ajudar no que estiver no âmbito das minhas competências. A própria função de consultor independente, é vista com outros olhos, por quem não conhece a pessoa, do que se for CEO, CFO, CTO, CIO etc de uma empresa.  Normalmente, é visto com maior desconfiança. Como eu acho perfeitamente normal que isso aconteça, não sigo por esse caminho, a não ser que tenha um objetivo muito específico. Portanto, observar e compreender era o foco da minha participação.

    No entanto, ao chegar ao CIS, depois da confirmação da presença na receção, uma das primeiras pessoas que vi foi alguém com quem já tive o privilégio de trabalhar algumas vezes e que tem o dom de emitir ondas altamente positivas onde quer que se encontre. Só por isso, o CIS já tinha valido a pena. O dia começou bem e continuou muito bem, tendo tido a possibilidade de encontrar alguns clientes antigos, alguns amigos/as que não são clientes, nem nunca foram, mas que gosto de rever, e ainda conheci novas pessoas de instituições e empresas. Gosto mesmo de falar e conhecer pessoas interessantes (e a maioria das pessoas são interessantes), independentemente dos negócios. Aqueles dias valeram a pena pelas conversas, pelos encontros, pelo rever ou conhecer pessoas. A companhia da minha irmã no segundo dia ainda tornou melhor o evento.

    No final do CIS, em altura de balanço, ainda surgiram algumas ações, como reuniões para analisar sinergias, propostas de trabalho e outros contactos, sem qualquer projeto no horizonte, mas com trocas de ideias muito interessantes. 


    Conclusão:

    O CIS foi perfeito? Não… Há margem de progressão! No entanto, este CIS posicionou-se num patamar elevado.

    O que de melhor teve? O contacto com as pessoas é o melhor que estes eventos têm. Há muitas pessoas com interesses comuns ou parecidos, o que torna as conversas fluidas e entusiasmantes.

    É bom ver que Coimbra está a movimentar-se no sentido de ser mais dinâmica e, consequentemente, ser mais atrativa, proporcionar mais oportunidades e promover uma maior qualidade de vida.

    Podemos ver que está a atrair mais indústrias e que os empresários tendem a ser cada vez mais, vistos como elementos importantes para o equilíbrio e desenvolvimento económico e social de uma região. Assim, mais estudantes de Coimbra têm a opção de ficar ou sair, quando a percepção que tenho é a de que há uns anos a grande (e quase única) opção era sair da cidade.

    Apesar de uma presença essencialmente como "observador" e não tendo o foco na área comercial, surgiram oportunidades interessantes. 

    Que continue este evento e outros que possam tornar Coimbra e toda a Região mais forte e atrativa para que os seus habitantes possam usufruir de uma cidade que promova e potencie a sua riqueza histórica com o progresso e a inovação que permitem alcançar novos patamares na qualidade de vida.

Até para o ano e Bom Caminho!

2024-10-08

Para que serve a criatividade nas empresas?

Foto: Elvis Yang @ Pexels

Recentemente fui desafiado pelo @pedro cabanas, da Pamésa Consultores, para dar uma formação numa grande empresa de tintas do Norte do país. Em todas as formações ou workshops que dou sobre Criatividade Organizacional, a minha convicção sobre a importância de estimular a criatividade aumenta. Diria mesmo que, uma empresa que não tenha criatividade na forma de ideias, sugestões, propostas ou identificação de novos projetos/atividades, está a manifestar um sintoma que indicia que a empresa não tem futuro, ou pelo menos que não se antevê um futuro risonho.

As áreas

No caso específico desta empresa, não sei qual a intensidade de criatividade que existe, no entanto, independentemente desse grau de intensidade, evidenciaram grande vontade de serem mais criativos, pois possibilitaram a um grupo grande de pessoa a participação nesta formação.  Os participantes vieram de diversas áreas, como a comercial, a produção, a técnica, a logística, HST (Higiene, Segurança e Trabalho), RH, entre outras . A diversidade de setores enriqueceu a discussão, mostrando como a criatividade pode ser aplicada em diferentes contextos e contribuir para o crescimento da empresa.

Os participantes

Desde o início, houve bastantes participantes que se identificaram como pessoas criativas. 2 pessoas assumiram-se como não criativos. O normal é haver mais pessoas a considerarem-se não criativas. Conseguimos perceber facilmente como todos somos criativos e exploramos alguns tipos de criatividade. Não consegui indagar se, no final, estas 2 pessoas já se sentiram mais criativas. No entanto, sei que, independentemente da crença com que saíram da formação, essas duas pessoas são criativas. Podem ainda não ter essa consciência, mas são criativas.

O impacto

A formação destacou que a criatividade é fundamental para o sucesso e para a inovação em todos os departamentos. No setor das tintas, a criatividade vai ter impacto no desenvolvimento de novos produtos, na otimização de processos de produção, na melhoria da logística, nas estratégias comerciais e campanhas, na segurança do trabalho, na gestão de pessoas e podíamos continuar a listar as áreas impactadas pela criatividade.

Os benefícios

Os benefícios das formações na área da criatividade organizacional são vários. Um deles está explícito no parágrafo anterior e é evidente para todos. Outro benefício que não é tão diretamente ligado à formação, mas percebe-se de imediato durante as formações, é ao nível das pessoas e do seu envolvimento: 

* Promove a ligação mais forte e coesa entre diferentes áreas. 

* Fortalece a colaboração interna e incentiva a partilha de ideias. 

* Aumenta a motivação para melhorar os métodos de trabalho.

* Promove um ambiente de trabalho mais dinâmico, enérgico, aberto à inovação e, como resultado, a empresa torna-se mais competitiva. 

Criatividade? Para quê?

Sendo assim, para que serve a criatividade nas empresas? 

Podemos dizer que a criatividade organizacional e os diversos eventos relacionados podem dar um bom contributo para a cultura de inovação, para a colaboração entre colaboradores e para um ambiente de trabalho com maior bem-estar e realização pessoal e profissional.

Muita criatividade e Bom Caminho

Todas as empresas que querem ser mais competitivas e ter impacto no seu mercado, deviam formar todos os seus colaboradores em Criatividade Organizacional... Todos os Colaboradores!!

Estes projetos dão-me uma grande satisfação e  este foi um grupo dinâmico, participativo e com grande vontade de saber mais. 

Por isso, só posso desejar à empresa, aos participantes e aos promotores da formação, um BOM CAMINHO!

E lembrem-se: INOVAR FAZ BEM!