2011-08-28

O exemplo da lâmpada:

Era uma vez um homem velho, com uma memória vacilante. Muito desejoso de se instruir, foi ter com um homem famoso pelo seu conhecimento e interrogou-o sobre o esquecimento. O homem falou-lhe. O ancião, satisfeito, voltou para o seu canto. Mas, mal tinha fechado a porta, deu-se conta que já se tinha esquecido o que acabavam de lhe dizer.
Voltou para junto do santo e interrogou-o uma segunda vez. O santo respondeu-lhe da mesma maneira. O velho voltou para a sua cela. Mal fechou a porta, e já se tinha esquecido de tudo outra vez.
Um pouco mais tarde, e depois de outras tentativas semelhantes, encontrou o santo e deu-lhe parte do seu problema:
-Esqueço tudo o que me dizes e já não ouso interrogar-te.
-Vai acender uma lamparina - disse-lhe o santo.
O velho obedeceu e voltou com a lamparina acesa. 
-Traz mais lamparinas - Disse-lhe o santo. - Acende todas na primeira.
O homem assim fez. Em breve ardiam várias lamparinas.
-A primeira lamparina sofreu algum estrago por teres acendido várias na sua chama?
- Não - disse o velho.
- Então, não hesites - diz-lhe o santo - De cada vez que quiseres interrogar-me, eu responder-te-ei.

Fonte: Livro Tertúlia de mentirosos

2011-08-12

Como se relaciona a minha organização?

Confrontado com uma situação que visava a garantia da preservação do conhecimento e da manutenção dos relacionamentos existentes, de uma função chave na organização, perguntei-me se seria possível simplesmente “fotografar” a organização de um ponto de vista que nos mostrasse como estamos a interagir internamente e externamente uns com os outros. Ou seja, criar um mapa relacional que nos permitisse monitorizar e acompanhar o desenvolvimento relacional da organização, descobrindo de que forma estamos a conseguir, ou não, gerar novos relacionamentos, criar aliados, parceiros de negócio, conhecimento, e consequentemente a sustentar o nosso desenvolvimento e crescimento económico.
Como disse Walt Disney, “ Se o consegues sonhar, consegues faze-lo!” … e cá está um exemplo do modelo construído que penso conseguir retratar de forma correcta o pretendido. Partilho-o com o desejo de que cresça em conteúdo e aplicabilidades e aguardando pelo feedback das vossas experiências de utilização. Parece-me que poderia ter uma aplicação prática igualmente na gestão das interfaces requerida pela NP4457.


2011-08-03

Inovar com classe... há 50 anos!

Há carros que marcam uma geração!
Há carros que marcam várias gerações!
A Renault 4L é disso um exemplo. Desde sempre estive habituado a ver 4Ls. Desde sempre que os seus proprietários, tecem rasgados elogios. Ainda se aguentam alguns destes exemplares na nalgumas instituições, e tirando algumas caraterísticas atuais (principalmente ar condicionado e direção assistida), são bem vistos.
Era um carro que ia a  todo o lado. Subia descia, trepava, saltava, e parecia que não queria grande coisa com a oficina.
Hoje, comemora-se os 50 anos do seu lançamento, e é um exemplo de inovação, quando inovar ainda não era uma moda, mas já se fazia. Características muito peculiares, como dizia o então presidente Pierre Dreyfus, teria que ser como as calças de ganga:versátil e fácil de usar em qualquer ocasião. E conseguiu!
Hoje é um clássico e um motivo de nostalgia para muitos de nós!
É um exemplo de inovação e do sucesso daí resultante. É caso para dizer: inovar faz bem!

Ver mais em:
http://www.publico.pt/Sociedade/renault-4l-nasceu-ha-50-anos_1506053
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1942816
http://auto.sapo.pt/Novos/Noticias/Renault-4-faz-50-anos-3465.aspx

2011-08-02

Porque não pensei nisto antes?

Inovar não precisa de ser e/ou remeter para alta tecnologia e processos complexos, por vezes a simples junção de duas ou mais funcionalidades já existentes em diferentes "produtos" num só pode originar algo surpreendentemente fantástico.