2018-01-13

Notas soltas... Alexandre Soares dos Santos

Alexandre Soares dos Santos em entrevista ao jornal Público, 
retirada da Wikipedia

Há uns tempos havia, com frequência, uns convidados ilustres que iam à Quinta das Lágrimas dar o seu testemunho, a sua opinião, a sua perspetiva sobre temas que, segundo me lembro, estavam muito relacionados com a economia ou com a política. Era organizado pelo clube MBA da Universidade de Coimbra e sei que o Eduardo Costa era um dos organizadores. 
Encontrei uns apontamentos sobre esse evento. Pela atualidade da maioria dos seus pensamentos, vale a pena partilhar algumas notas soltas: 

  • Temos o hábito de culpar os outros e não assumimos as nossas responsabilidades.
  • A sociedade civil e as elites devem ser agentes transformadores da nossa sociedade, para uma sociedade melhor. No entanto, a nossa sociedade civil e as nossas elites têm uma apatia e um conformismo imenso. Há imenso erros associados estes dois grupos.
  • Em Portugal há um défice de elite. Devemos ser responsáveis e eles têm que controlar mais influenciar mais e transformar a sociedade.
  • Existe uma grande promiscuidade entre política e negócios. Existe um individualismo enorme e uma falta de capacidade gritante para unir esforços.
  • O que está a meio caminho entre o pequeno e o grande, está simplesmente destinado a fracassar.
  • Aproxima-se o fim da relação entre empregado e patrão a formação dos colaboradores é extremamente importante para o sucesso de qualquer negócio, para o sucesso de qualquer projeto.
  • Tem que haver mais intervenção e participação dos cidadãos portugueses.
  • O Brasil é um local apetecível porque como nação não não existem aspectos separatistas, devido essencialmente a uma língua comum e uma religião comum o que faz com que todos se sintam como um só país.
  • Jerónimo Martins não vai para Angola porque não vai para países onde há corrupção.
  • Nós temos uma cultura de falta de exigência; temos uma cultura de baixa auto-estima; temos que ganhar confiança; temos que ser implacáveis com a inveja e com a complacência.
  • A estratégia tem que passar sempre por querer ser o primeiro, o segundo ou o terceiro. Só estes é que ganham dinheiro... Para baixo o melhor é ir embora.
  • Deve-se valorizar a importância da intergeracionalidade na consolidação da cultura da empresa. É muito bom para a cultura de qualquer empresa ter gerações diferentes a trabalhar cooperativamente, com uma missão comum e para um objetivo comum.
  • A opção da Jerónimo Martins é estar apenas em países cristãos. São precisos muitos anos para perceber as diferenças culturais com os países não cristãos.
  • Mais do que o desemprego, o absentismo é dramático.
  • É de enorme importância a capacidade de ver a empresa daqui a 10 anos. Isto implica visão estratégia e tática. É importante a existência de associações fortes... O associativismo tem que ser cultivado em Portugal, nomeadamente o associativismo empresarial.
  • Existe um mal-estar generalizado contra a iniciativa privada. No entanto 98% do PIB mundial é criado por empresas privadas. 
  • Não nos devemos esquecer que existe uma grande necessidade de cruzar culturas. Por exemplo, no nosso caso, a cultura portuguesa com a polaca, ou com a colombiana.

2018-01-09

Aprender Sempre... com Rui Guedes



De tempos a tempos tenho a oportunidade de estar com o Rui Guedes, o Diretor-Geral da Soluções Ideais. Colaboramos em tempos em alguns projetos interessantes e gosto de o ouvir e aprender com as conversas que temos. Nesta conversa de início de ano, falámos sobre algumas questões que são importantes para ele no que respeita aos factores que têm ajudado no crescimento da sua empresa. Tem várias lojas da Soluções Ideias franchisadas, com uma presença por grande parte do país, sendo uma das empresas que nos últimos anos tem sido referenciada como exemplo no apoio que dá aos seus franchisados.

Tentei perceber alguns dos aspectos que para o Rui são fundamentais na procura do seu sucesso e que o têm ajudado a levar a sua empresa a bom porto.  Foi uma conversa aprazível e houve aspetos que foram interessantes perceber que pratica e que acredito serem fundamentais para que qualquer líder consiga levar a sua empresa ao sucesso, principalmente num setor selvagem como é o setor imobiliário.

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