2010-10-28

sejamos criativos

O pediatra Paulo Oom dá-nos pistas para sermos criativos na forma de acompanhar e orientar as nossas crianças.
Todos podemos aproveitar os ensinamentos direcionados para as crianças, e extrair lições para ensinarmos os colaboradores de uma organização.
Tal como as crianças, também os adultos assimilam mais facilmente através da experimentação do que da audição.
Tal como as crianças, também os adultos aceitam melhor se for a sua conclusão do que se for a sapiência alheia a impôr (mesmo com os devidos cuidados do emissor para que não seja uma imposição). Tal como às crianças, devemos colocar os adultos em hipotéticas situações, para que possam aplicar e consolidar os seus conhecimentos. Podemos aqui estar a falar de interpretações de personagens (teatros com as situações, ou role-play), para que sejam confrontados com  situações fictícias, mas possíveis. Nesse momento será bem mais fácil aprender e promover a criatividade.
Imaginemos a utilização de um produto simples como uns óculos de natação. Se quem estiver na concepção deste produto conhecer as necessidades, e sentir as dificuldades associadas, provavelmente tem preocupações que vão ajudar a melhorar o produto (óculos ficam embaciados, durante a natação a partir de certo momento deixam entrar água, começam a doer atrás das orelhas, etc). São as preocupações que o conhecimento de facto da situação nos proporciona e procuramos soluções que tenham em conta estes problemas, tornando-os requisitos funcionais do produto.
Mas sem desvios ao tema inicial, também as crianças são criativas e experimentam, permanentemente passam a linha, pisam o risco, fazem diferente. E isso faz parte da aprendizagem, da aquisição de conhecimento. Este é um processo determinante para sermos criativos.
Assim, para termos organizações criativas com pessoas criativas, reflictamos sobre o provérbio chinês e completemos com algo mais: Para ser criativo: “Eu ouço e esqueço; eu vejo e entendo; eu façoaprendo.”.

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