2011-03-26

spirit of ecstasy

Existem histórias associadas a marcas que estão no âmbito da mitologia. Muitas vezes, a história carece de validação. Outras vezes, apesar de globalmente ser correcta, há situações alteradas durante a passagem da informação. Esta é a história do símbolo de uma marca desejada por muitos, mas a que poucos têm acesso.

Lorde de Montagu, milionário inglês, adquiriu um Rolls-Royce feito à mão. Enquanto terminavam o processo, informou o vendedor que gostaria de ter um ícone imponente no capo, mas o vendedor não podia fazer grande coisa. Assim, tomou a iniciativa, e passado alguns meses apareceu com a sua obra: havia uma escultura de uma mulher sensual, com os braços e pernas esticadas, como se estivesse a voar. Tinha pedido a um conceituado escultor de Londres, Charles Sykes, que lhe fizesse uma estátua de uma mulher sensual. O vendedor achou fantástico e perguntou quem tinha sido o modelo, ao que Lorde Montagu respondeu que era a sua secretária Eleonor. Aquela alteração chegou aos ouvidos da Direcção que quis conhecer o trabalho. Ficaram encantados com o trabalho e resolveram incorporar a símbolo nas viaturas, que é ainda hoje a marca da RR, e que não esteve presente apenas nos carros destinados à princesa Margaret e à princesa Elizabeth, que tiveram outros símbolos a substituir a “dama voadora”, nomeadamente S. Jorge e Pégaso. No entanto a “dama voadora” tornou-se o símbolo reconhecido por todos da RR.

Este é um de muitos exemplos de como os clientes podem ajudar a melhorar uma marca ou um produto. É preciso estarmos atentos à percepção do cliente e às suas “dicas”, pois podem originar grandes benefícios para a organização.

Outros produtos, outras histórias:
http://idibabel.blogspot.com/2011/02/caregador-unico-de-telemovel.html
http://idibabel.blogspot.com/2010/11/o-moleskine-lusitano.html
http://idibabel.blogspot.com/2010/08/viagem-ao-fundo-do-mar.html

1 comentário:

RP disse...

O cliente é tão somente a razão de ser de qualquer organização. Compete-nos, enquanto organização, não só estar atento ao seu "feedback" espontaneo mas tambem promover e estebelecer linhas diretas de comunicação que nos permitam ler o mercado e as suas tendências. O cliente é, e deve ser, cada vez mais um parceiro de negocio gerador de beneficios mutuos, sem a sua integração na estratégia organizacional é a propria existencia da organização que é colocada em causa.